quarta-feira, 18 de julho de 2012

POPULAÇÃO DESCONHECE: Fibrilação atrial

ARRITMIA CARDÍACA - O problema está relacionado à maioria dos casos de Acidente Vascular Cerebral

A fibrilação atrial é um grande desconhecido dos brasileiros, mas também uma das principais causas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) na América Latina. É o que aponta uma pesquisa recentemente divulgada pela Bayer Health-Care Pharmaceuticals com o apoio da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Para entender o que é a fibrilação arterial é preciso compreender como funciona o coração. Esse órgão é tido como uma máquina rítmica com circuitos elétricos extremamente harmoniosos, ou seja, quando normal ele tem uma frequência entre 60 e 100 batimentos por minbuto (bpm). O sinal elétrico passa primeiro pelo átrio direito segue para o átrio esquerdo. Depois vai para os ventrículos, que são as duas cãmaras inferiores do coração. As células musculares dos ventrícuilos se contraem e bomebeiam sangue para as artérias.

Quando acontece alguma alterações do sistema de condução elétrica do coração, a pessoa tem uma arrtmia, ou seja,o funcionamento do órgão saiu do normal. A fibrilação é considerada a mais comum das arritmias. Com um ritmo cardíaco maior, o paciente pode sentir desconforto e falta de ar.

Tratamento
A fibrilação atrial é geralmente um condição pouco diagnosticada, não sendo raro que a mesma seja identificada apenas após a ocorrência de sua complicação mais grave, ou seja, após um derrame cerebral. No contexto atual do tratamento da fibrilação atrial, diferentes estrtégias podem ser utilizadas para o controle do rítimo  e/ou frequência cardíaca. Por outro lado, de acordo com um posicionamento recente da sociedade Européia de Cardiologia (European Society of Cardiology) e também com as Diretrizews Brasileiras de Cardiologia sobre Fibrilação Atrial, apenas a trapêutica anticoagulante demonstrou ser capaz de reduzir a mortalidade relacionada à fibrilação atrial. A pesquisa foi feita com sete mil participantes acima de 18 anos, em oito capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife, Brasília, Curitiba e Porto Alegre).

O problema está relacionado a doenças do coração como alterações nas válvulas, hipertensão arterial, doença arterial coronária, infarto, cirurgia cardíaca, insuficiência cardíaca ou ainda a tireóide, enfisema, asma, embolia ou mesmo pneumonias. De forma súbida pode está associado ao consumo de álcool, café ou energéticos. Além  de alguns remédios para resfriados e para emagrecer. "Os resultados dessa pesquisa demonstram uma necessidade urgente de maior conscientização da população brasileira sobre saúde cardiovascular e seus fatores de risco, especificamente no que diz respeito à arritmia cardíaca - tendo a fibrilação atrial grande destaque nesse contexto - em suas consequências, sendo a mais relevante o AVC", alerta o cardiologista Dr. Jedelson Andrade, presidente da SBC.

"Tampouco a população conhece as causas, o diagnóstico e o tratamento da fibrilação atrial, Hoje podermos indicar o autoexame do pulso, que pode ser feito pelo paciente e ajudá-los a identificar uma anormalidade no rítmo cardíaco e percebido no pulso pode estar relacionada à fibrilação atrial, sobretudo nos indivíduos acima de 70 anos. Já os médicos conseguem fazer o diagnóstico com exames simples como a checagem do pulso e a auscultação cardíaca, podendo confirmá-lo por meio de um eletrocardiograma de repouso", afirma o cardiolgista. 

UM MILHÃO E MEIO SOFREM DO MAL
Na pesquisa, 71% dos entrevistados disseram não saber o que é fibrilação atrial e apenas 16% dos entrevistados souberam relacioná-la a um tipo de arritmia cardíaca. Os pacientes que têm  AVC decorrente de fibrilação atrial têm mais lesão cerebral e sequlas do que aqueles que têm AVC causado por outros motivos.

Segundo o levantamento, 72% dos entrevistados atribuem as principais causas de mortalidade n o Brasil ao câncer, tabagisamo ou acidentes de trãnsito. Somente 13% relacionam o AVC à principal causa de óbitos no Páis. Quando questionados sobre as principais causas e  um derrame cerebral, a pressão alta liderou a opinião dos entrevistados, somando 33%. A obsedade também foi apontada como causa por 26% dos entrevistados na pesquisa.
Fonte: Caderno de Saúde/Diário da Amazônia

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