terça-feira, 29 de outubro de 2013

SAÚDE - Conheça os Perigos da Gordura Abdominal

Manter o corpo saudável tornou-se um tarefa difícil na atualidade, segundo pesquisa  do Ministério da Saúde, 40% dos brasileiros estão acima do peso. A obesidade abdominal é um dos fatores de risco para diversas morbidades. Existe dois tipos de gorduras abdominal, a subcutânea que se localiza a frente dos músculos abdominais e a visceral  entre as alças intestinais e órgãos internos como o fígado. Ambas apresentam riscos a saúde, mas estudos comprovam que a visceral é a mais perigosa. O cardiologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dr. Fúlvio J. Barbato Junior explica os perigos da gordura abdominal e porque ela aumenta os riscos de doenças como a diabetes por exemplo.

A gordura localizada no abdômen é considerada um fator de alto risco para diversas morbidades e se encontra associada a efeitos deletérios tais como : "níveis altos de triglicerídeos, baixos níveis do bom colesterol (HDL), resistência à ação da insulina e consequente elevação dos níveis glicêmicos (Diabetes), aumenta da gordura hepática, prejudicando a formação de hormônios, vitaminas e substâncias que atuam no metabolismo das gorduras, e também hipertensão arterial como consequência do aumento da viscosidade do sangue são exemplos do que esta gordura pode causar no organismo".  "Desta forma, o acúmulo de gordura visceral é considerado um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como o infarto do miocárdio e o AVC, porque o excesso de gordura circulantes promovem o espessamento das artérias, com formação de placas e obstruir os vasos, esclarece o especialistas.

Para saber se a gordura abdominal está comprometendo sua saúde, o cardiologista orienta: "Meça sua cintura com uma fita métrica. Para as mulheres o ideal é que não ultrapasse os 88 cm, e os homens 102 cm. Caso exceda existe um risco para desenvolver os males relacionados a este tipo de gordura, e é indicado ficar alerta e buscar a redução por meio de dieta e exercícios". Para uma análise completa, a medida do tecido adiposo visceral pode ser medida por métodos de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, porém esses métodos tem um custo elevado. "A medida pela fita métrica calculada no ponto médio entre a última costela e a crista  ilíaca é um método simples e confiável", explica o médico.

De acordo com o cardiologista, o tratamento desta síndrome se inicia com mudanças de estilo de vida, visando à perda de peso. "A dieta deve ser hipocalórica, por exemplo, a Mediterrânea. Com a devida orientação profisssional ela libera o consumo de sementes como nozes, castanhas e amêndoas, proteínas animais, carnes magras de peixe e frango, vegetais, evitando carboidratos, refrigerantes e bebidas alcoólicas. Para quem já apresenta doenças oriundas deste quadro inflamatório, há a necessidade de um tratamento farmacológico para cada enfermidade", finaliza o profissional.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia


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