quarta-feira, 16 de outubro de 2013

OPINIÃO DE PRIMEIRA

UMA HISTÓRIA IN CRÍVEL QUE PARECE TER SAÍDO DA FICÇÃO

Se fosse um filme, se elogiaria a criatividade do escritor que bolou a história. Mas é muito mais. É pura vida real! Mais de 67 anos depois que seu avô foi morto, enforcado, por ter sido um dos maiores criminosos de guerra de todos os tempos, só agora sua neta descobriu a verdadeira história. O avô era ninguém menos que Amon Goth, facínora nazista que matava judeus no campo de concentração de Plaszow, na Polônia, apenas por prazer. Seu sadismo foi retratado no filme "A Lista de Schindler", um dos maiores sucessos do cinema sobre a tragédia do holocausto. Mas, e daí?Ah, o melhor da história vem agora. Amon Goth era um anormal, apaixonado por ideais racistas e pela supremacia ariana, adorador de  Adolf Hitler. Tinha horror a qualquer outra raça que não fora a germânica pura. Só que a filha dele, alemã tradicional, teve um romance, anos depois, mesmo que por apenas poucas semanas, com um nigeriano. Do relacionamento passageiro, nasceu Jennifer Teege, hoje com 43 anos. E Jennifer, a neta do racista e sádico Amon Goth, odiado por suas maldades do holocausto, é...negra! Mas não é só negra. É amiga de Israel, onde viveu alguns anos e tem judeus entre seus melhores amigos.
Jennifer só descobriu a verdade em 2008, quando, numa biblioteca, encontrou um livro que contava a história de seu avô e da mãe, que ela mal conhecera, porque fora adotada, pouco depois de nascer. Ela conta que assistiu o filme em que Amon é o vilão e, várias vezes, sentiu ódio do personagem interpretado por Ralph Fines e que acabou, inclusive ganhando um Oscar. Quer um enredo mais incrível que este? A alemã de pele negra escreveu um livro, contando sua história e de sua família. (na foto, avô e neta). É uma história quase inacreditável, de coisas que a vida real nos surpreende de vez em quando.
 QUAL O RUMO? - O PT rondoniense segue dividido. Rachado, seria a palavra mais correta. Por isso é que já não se fala com tanto entusiasmo da pré-candidatura do Padre Ton, lançada há meses, como postulante ao governo do Estado. O próprio Padre Ton estaria repensando o projeto e tenderia a tentar uma reeleição como deputado federal. Os próximos acontecimentos internos do partido, no Estado, é que indicarão se o petista vai por um caminho ou pelo outro.
DOIS GRUPOS - Padre Ton é o candidato do grupo que atualmente comanda o PT estadual. Ele é o preferido do grupo que tem, entre outras lideranças, o também deputado federal Anselmo de Jesus; o ex-prefeito da Capital, Roberto Sobrinho e sua turma. A oposição, lançou o nome de Edson Silveira, que era do mesmo grupo, mas que agora é do de Fátima Cleide e todos os que guerreiam contra os atuais mandatários do partido. Se Padre Ton levar fácil a Presidência, pode manter-se interessado no Governo. Em caso contrário, vai à reeleição.
 LUZ OU ESCURIDÃO? - Na relação de 21 exigências que os vereadores fizeram ao prefeito Mauro Nazif, querendo prioridade, há uma que ele, sem dúvida, terá grande dificuldade em cumprir. Trata-se da iluminação pública da Capital. Nazif tem repetido que, até o final do ano, 100% da cidade estará iluminada. Os nobres edis duvidam. No documento, há essa frase: " quanto à iluminação pública da Emdur, que não começa e não tem data para terminar, só com um milagre se terá o serviço completo até o final do ano". Vamos ver agora, na hora certa, quem tem razão.
GARCIA E ZORRO - A Prefeitura da Capital anuncia que há dois mil terrenos sujos, tomados pelo mato, abandonados na Capital. Se procurar vai achar mais. Leis que determinam medidas duras contra os proprietários relapsos nunca foram cumpridas. Agora, Nathali Soltovski, que cuida do Código de Posturas, garante que a coisa vai engrossar. Não é que se duvide, mas há quem fale que os donos dos terrenos abandonados serão penalizados quando o Sargento Garcia prender o Zorro. Esperemos que não seja assim...
EXCEÇÃO? - Há anos casos de roubo de motos e carros, levados de Porto Velho e outras cidades para a Bolívia, ficam por isso mesmo. O jornalista Paulinho Andreoli, por exemplo, perdeu sua camioneta zero e quando foi descobri-la, ela estava nas mãos de um policial boliviano. Agora, pela primeira vez, há uma luz no fim do túnel. O empresário Walter Nery Júnior conseguiu trazer de volta para Rondônia - e com a ajuda dos policiais da Bolívia - sua camioneta que foi roubada em Porto Velho e já estava com placa do nosso vizinho país. Foi quase um milagre ou será a nova tendência?
CÚMULO DO TERROR - Foi descoberto um caso escabroso no Rio de Janeiro, daqueles que, não fosse a maldade humana e o terror a que somos submetidos pelos criminosos - sob olhares complacentes das nossas autoridades de todos os poderes - serviria apenas de enredo para filme de terror. Um grupo de criminosos matou 17 pessoas numa favela do Rio, antes da última eleição. O objetivo: criar pânico na favela para ajudar a eleger uma candidata a vereadora,  Carminha Jerominho, que fazia de conta que defendia ações duras contra os traficantes. Não é o cúmulo do terror contra gente inocente?
PERGUNTINHA - Não está na hora do Judiciário se unir à sociedade brasileira e exigir do Congresso leis que realmente combatam o crime e não apenas defendam os criminosos?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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