quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

COMPORTAMENTO FEMININO – Mulheres americanas sabem pouco sobre sexo e gravidez, diz estudo

Metade Das entrevistas nunca discutiu saúde reprodutiva com médicos: dados foram divulgados esta semana em período científico.

Quando se trata de fatos básicos sobre  sexo, fertilidade, gravidez, e sua própria saúde reprodutiva, as mulheres costumam ficar no escuro, concluiu um estudo publicado esta semana nos Estados Unidos. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Yale com base em uma consulta on-line feita com mil mulheres com idade entre 18 e 40 anos de todo o país.

Segundo as conclusões publicadas no periódico “Fertility and Sterility”, apenas uma em cada dez mulheres saibam o que fazer sexo antes as ovulação e não depois aumentaria as chances de engravidar. Mais de um terço afirmou pensar que algumas posições sexuais, como erguer os quadris, poderia aumentar as chances de concepção. Cerca de 40% pensavam que seus ovários produziam  novos óvulos continuamente.

“Esta percepção  equivocada é particularmente preocupante, especialmente em uma sociedade na qual as mulheres estão cada vez mais retardando a gravidez”, afirmou Lubna Pal, co-autor do estudo e professor associado de obstetrícia, ginecologia e ciências reprodutiva de Yale.

Ainda segundo a pesquisa, cerca da metade das mulheres nunca discutiu sobre sua saúde reprodutiva com um método. Além disso, 30% disseram nunca ter feito um check-up de saúde feminina ou o fez menos de uma vez por ano.

Sobre gravidez - No que diz respeito à saúde durante a gestação a metade ignorava que tomar multivitamínicos ricos em ácidos fólico são recomendados para evitar más formações. Um quinto não sabia que a idade avançada pode causar taxas mais elevadas de aborto natural, infertilidade e anomalias fetais.

“De um lado, estudo evidencia lacunas no conhecimento das mulheres sobre sua saúde reprodutiva e, de outro, destaca preocupações das mulheres que não costumam ser discutidas com profissionais de saúde”, afirmou Jessica Iluzzi, também professora associada de Yale e principal autora do estudo. “É importante que estas conversas ocorram nesse contexto familiar em constante mudança”.
Fonte: AFP

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