AS MUDANÇAS PARA TRANSFORMAR E MELHORAR O CENTRO DE PORTO VELHO
Começam, ainda neste janeiro, profundas mudanças na área central de Porto Velho. Serão os primeiros passos para uma ampla reestruturação do coração da Capital rondoniense, hoje atrasada, suja, problemática, como, aliás, está quase toda a cidade. O primeiro passo parece simples, mas não é. Será invertido o trânsito na avenida Sete de Setembro, a principal artéria e ela própria abrigando o maior centro comercial. A cidade, que está de costas para o rio Madeira e a histórica Estrada de Ferro Madeira Mamoré, descerá agora em direção a esses monumentos, um natural, outro criado pelo homem, que, juntos, formam o que de melhor e mais belo temos nesta terra de Rondon. Várias ruas importantes no centro, como Almirante Barroso, Duque de Caxias, Dom Pedro II, Carlos Gomes e outras também sofrerão mudanças, para se adaptarem às inovações que vêm por aí. A ideia da transformação, iniciativa conjunta da Prefeitura e comércio, prevê várias outras iniciativas, que visam revitalizar tudo por ali e dar uma cara nova à área.
Claro que só isso e a um custo aparentemente exagerado (cerca de 90 milhões de reais, somente para esta parte do projeto de reorganização urbana) não resolverá tudo o que de negativo o centro da nossa Capital tem hoje. Mas é um passo. Se isso for acrescido de medidas que facilitem o estacionamento; que acabem com os infernais flanelinhas; se houver segurança e policiamento constante, coisa que está muito longe de ghaver, hoje; se houver uma adequação das calçadas e facilidade de acesso às pessoas com deficiência; se os prédios foram pintados e cuidados, certamente muita coisa vai melhora. Só mudar a mão da Sete e ruas adjacentes não resolverá nada. Mas será de enorme importância, se isso fizer parte de um grande pacote de mobilidade urbana. Esperemos para ver...
FALTA POUCO - Não se compreende como foram construídos os viadutos sobre a BR 364, em Porto Velho, sem que as vias laterais tivessem ao menos um mínimo de estrutura. O escoamento das águas, por exemplo, foi um grave problema ignorado. Só agora, graças à intervenção do DER, por ordem do governador Confúcio Moura, o problema começa a ser resolvido definitivamente. As obras de implantação de todo o sistema de canalização estão na reta final. Bastarão dois dias seguidos de sol para a conclusão desta fase. Depois, faltará ainda a terraplanagem e o asfalto. Mas, finalmente, as coisas começam a se resolver.
REMÉDIO A 18 MIL - Doentes de câncer que dependem de medicamentos especiais - alguns chegam a custar 18 mil reais ao mês - estão há quatro meses sem ter acesso a eles. Alguns destes remédios estão em falta, mas na maioria dos casos, os recursos para a compra devem ser repassados pelo Governo estadual ao Hospital do Câncer. O caso está até na seara do Judiciário, mas até ontem à tarde, pelo menos, o problema ainda não havia sido resolvido. Mas, ao que parece, há boa vontade para encontrar uma solução rápida para o problema.
SAÚDE É O TEMA! - Por falar em saúde: o novo e moderno Hospital de Pronto Socorro, que terá até heliponto; a nova Policlínica Osvaldo Cruz, que fará mil atendimentos de pacientes da Capital e interior, agendados por dia; os 40 mil atendimentos do João Paulo II em 2013; as melhorias na saúde pública na Capital e interior: tudo isso é assunto no programa Candelária Debate deste sábado. O entrevistado é o secretário Williames Pimentel. Vai ao ar a partir das 13h20, em rede estadual para todas as emissoras da TV Candelária. Imperdível!
GUERRA AOS JOVENS - Foram cinco crimes de mortes em nove dias. Quatro jovens perderam a vida. A maioria na zona leste. É uma verdadeira carnificina, porque não está acontecendo apenas em Porto Velho e na maioria das cidades rondonienses, mas em cada recanto deste país, não importa o tamanho que ela tenha. A guerra civil não declarada se espalha, se amplia, dizima milhares de jovens todos os anos. E as principais mudanças no novo Código Penal não priorizam o combate ao crime, mas sim várias firulas ideológicas. Então, fazer o que?
UM ANO DA TRAGÉDIA - No próximo dia 27, vai se completar o primeiro ano de uma das maiores tragédias da história do Brasil: a morte de 242 pessoas, no terrível incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria, RS. No horror daquela noite de dor e morte, outras 116 pessoas ficaram feridas. Foi o segundo maior número de vítimas fatais de que se tem notícia no país. No caso de 2012, vidas perdidas pela negligência. Vidas jovens, que a impunidade certamente tratará de relegar ao esquecimento.
OUTROS TEMPOS - Maior do que a tragédia gaúcha, só a do Circo Norte Americano, que em 1961, matou 503 pessoas em Niterói, no Rio, 70% delas crianças. O caso foi diferente do ocorrido em Santa Maria, porque o incêndio no circio foi criminoso, causado por Adílson Marcelino Alves, o Dequinha, um ex-funcionário com problemas mentais que, demitido, jurou vingança. Ele e outros amigos foram presos e condenados a longas penas pelos crimes. Em tempos que as leis eram aplicadas com dureza contra os bandidos. Hoje não. Hoje as leis os protegem.
PERGUNTINHA - Além de carnaval, Copa do Mundo e eleições, teremos tempo para mais algum outro assunto, neste ano de 2014 que recém está começando?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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