sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

E se o cartão de crédito não passa?

SEM PREVISÃO LEGAL - A situação de não se poder efetuar pagamento por problema de maquineta dos cartões não está prevista em lei.

Os cartões de crédito e débito são sintomas da modernidade e representam conveniência, segurança e parcelamento sem burocracia. Porém, na efetivação da compra, problemas podem acontecer.  Você ou alguém que você conhece, provavelmente, já deixou de efetuar pagamento por problemas na maquineta. Mas o que fazer quando isso acontece? Não existe na legislação qualquer ponto de preveja este tipo de circunstância. De forma que a solução passa pelas condições do consumidor e necessidade de que o bom senso e a tolerância prevaleçam nas ralações de negócios, ainda que a lei não trate de falta de conexão das máquinas.

Esse tipo de problema representa também uma dor de cabeça para o comerciante que vê nos cartões uma forma segura de vendas, mas, que, em situações de pane, com sistemas cada vez mais informatizados pode ter um imenso prejuízo pelas vendas que deixa de fazer.

Uma situação desagradável
No caso de uma venda em que o cliente já tenha consumido o produto, a melhor forma de resolver o problema é acertar com o comerciante a forma como a despesa será paga. Em geral, em se tratando de bens a solução pode consistir apenas em desistir da compra o que não é bom nem para o comerciante nem para o consumidor. E, por exemplo, é muito desagradável passar uma hora circulando pelo supermercado para, no fim, ter que desistir da fazer as compras porque o cartão não passa. E isto pode acontecer por diversas situações. Há casos em que, mesmo se acionando a senha correta, não tem jeito da máquina aceitar ou é a máquina que não funciona mesmo.

Outras vezes, há cartões que, próximo do pagamento, costumam, sem avisar ao cliente, não autorizar as compras. isto segundo orientações de especialistas, em se tratando de um bem essencial - como um remédio - se a operação deixar de ser efetuada por problemas no sistema de pagamento, o cliente pode entrar com uma ação de reparação de danos. Mas, é constrangedor quando o cartão não passa, em especial quando se compra num estabelecimento em que não se frequenta.

E, muitas vezes, não existe, por parte do comerciante, uma orientação adequada para os caixas. E, outras vezes, a solução encontrada pelas empresas diante da falha da maquineta, a retenção de um documento do cliente como garantia pode ser interpretado como constrangimento. Existe alguns casos que o comprador até leva ao Procon para que seja apurado o que houve de errado.

O dinheiro de plástico
Hoje, em dia, até por segurança, as pessoas preferem andar com cartões de crédito e de débito a andar com dinheiro na bolsa. E, algumas sem sorte, se queixam de serem vítimas constantes das maquinetas sem conexão. E, algumas vezes, a solução é o socorro de amigos, mas , há ocasiões que são perturbadoras porque se está sozinho e não se tem como pagar a conta.

É indispensável também que os estabelecimentos que aceitam os cartões avisem no caso do sistema estar fora do ar. Principalmente, em restaurantes, bares e lanchonetes onde se deve avisar, logo, antes da consumação. Muitas pessoas, no momento atual, vivem de crédito e deixam de frequentar locais nos quais não se aceita cartão. É muito comum que os problemas de conexão sejam superados pelo uso de outra máquina ou gastando um tempo enorme de espera pela conexão. De qualquer forma o cartão não passar gera um certo constrangimento inicial que coloca o cliente sobe suspeita de não ter crédito ou fundos. Depois de pago, é claro, que passa. Ocorre que, cada vez mais aumenta a importância do denominado "dinheiro de plástico" e é muito mais confortável e fácil seu uso, daí, a importância de se atentar para o monitoramento do sistema de pagamento, que é fundamental para verificar a disponibilidade no momento em que o usuário fizer a compra. Como atestam os apagões da internet, em Porto Velho, uma pane de horas no uso das máquinas causa um prejuízo incalculável nas vendas de nossas empresas. Imagine, por exemplo, se der uma pane de duas horas na véspera de Natal quando não se deixará de transacionar?

Possibilidade como estas que apontam os problemas de uso das maquinetas também são de molde a se pensar em como criar alternativas e também aperfeiçoar o sistema legal para prever as situações decorrentes de falha do sistema. Hoje, todo e qualquer problema, depende apenas do bom senso das partes.
Fonte: O Estadão do Norte


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