OPINIÃO DE PRIMEIRA

ELES JÁ ESTÃO NEGOCIANDO PARA

TOMAR CONTA DA NOSSA AMAZÔNIA!

Nas TVs americanas e internet circula um vídeo produzido por uma tal “Arkhosbiotec”, empresa privada de investimentos no mundo inteiro. Com imagens dramáticas, algumas que nada têm a ver com a Amazônia, um engravatado apresentador pede que o mundo invista seu dinheiro “para transformar a Amazônia numa propriedade privada, para salvar o planeta”. O malandro vai mais longe. Diz textualmente: “nós podemos trabalhar juntos, para transformar a floresta num santuário sob controle privado”. E “ajude-nos a comprar a Amazônia”. Há ainda essa pérola de desrespeito ao Brasil, seu governo e seu povo: “Lembre-se: a Amazônia não pertence a nenhum país, pertence ao mundo!”. O vídeo está aí, no you tube para quem quiser ver e saber como esses poderosos, que destruíram completamente a biodiversidade deles, querem mesmo tomar conta do que não lhes pertence. Na marra. Com as fortunas que amealharam, parte delas, sem dúvida, conseguida pela ganância com que arrasaram seu meio ambiente. E continuam a fazê-lo, porque nos seus países de origem ninguém dá bola para ONGs e os defensores do meio ambiente são tratados com escárnio.

Paranóia? Não mesmo. Há sim um movimento articulado, de bilionários e poderosos, ampliando seus tentáculos sobre a maior floresta do mundo. Não querem salvar o mundo, é claro. Querem é ter acesso às riquezas imensas que pertencem apenas aos brasileiros. Querem nos tomar o pulmão do mundo. Estaremos preparados para enfrentar esses vilões? Se depender dos nossos governantes não, porque eles lavam as mãos e ainda dão dinheiro para ONGs internacionais interferirem nos nossos assuntos. Por enquanto, essa guerrilha está só na mídia e em discursos, mas, em breve, pode sim ser posta em prática. O risco é grande.

PRIMEIRO MUNDO

Porto Velho vai ganhar, em breve, uma escola-indústria muito especial, para preparar mão de obra especializada para trabalhar com alta tecnologia. É a chamada indústria mecatrônica, um tipo de indústria que enfatiza o gerenciamento e o controle da complexidade dos processos de indústrias modernas que exigem ferramentas sofisticadas para gerar em tempo real seus diversos processos integrados. Até na área de robótica os estudantes serão formados. O projeto é da Fiero e seus parceiros e deverá ser instalado no Distrito Industrial da Capital.

O QUE É

"A mecatrônica é a integração sinergética da engenharia mecânica com a eletrônica e o controle inteligente por computador no projeto de processos e de manufatura de produtos". Em outras palavras, quer dizer que a mecatrônica é a junção da eEngenharia mecânica com eletrônica, com um controle inteligente por computador. Ou seja, é uma máquina que tem tanto partes mecânicas como partes elétricas e sensores que captam informações e as repassam para as partes mecânicas capazes de nos fornecer produtos, sistemas e processos melhorados”. Coisas de alta tecnologia.

HOMENAGEM

O jornalista e um dos nomes mais queridos da TV rondoniense, Léo Ladeia, saudou a presença deste colunista em O ESTADÃO DO NORTE, em um texto aqui reproduzido parcialmente: “A qualidade é indiscutível e a quantidade não fica atrás. O jornalista Sérgio Pires e sua coluna agora rebatizada de Opinião de Primeira mudam de casa e voltam a ser veiculados em papel. Presente para o leitor do jornal Estadão que vai acompanhar o multimídia, torcedor fanático do Inter, em seu melhor momento profissional”. Claro que vindo de onde vem, o elogio dá orgulho. Mas também muito mais responsabilidade.

COINCIDÊNCIA?

Começa-se a entender porque o delegado Ricardo Rodrigues foi secretário de saúde em Rondônia. Pode ter sido parte de uma estratégia do governo, para que ele, experiente em investigação, descobrisse maracutaias dentro da Sesau. Poucos dias depois de volta às suas funções policiais, o delegado comandou uma investigação que descobriu enorme falcatrua em serviços de limpeza de hospitais. Claro que não foi só coincidência. O ex-secretário passou pela Sesau para preparar essa e muitas outras investigações.

MISÉRIA E FORTUNA

Os índios, que vivem na miséria, mas em muitas regiões, estão sentados em cima de enormes fortunas de minérios, não podem usufruir do que têm. O governo prefere vê-los morrer de fome, no abandono, a permitir que eles possam receber parte da riqueza. Políticas antiquadas, domínio de ideologias jurássicas e , claro, grandes interesses internacionais, querem que tudo seja mantido como está. Beneficiando unicamente os contrabandistas, que invadem rese3rvas e levam daqui o que temos de mais precioso.

POLÍTICA BURRA

No caso de Rondônia, o que acontece na Reserva Roosevelt, dos índios Cinta Larga, é um exemplo claro disso. Temos ali uma mina de diamantes considerada uma das maiores do mundo e das de melhor qualidade. Os donos da terra nada podem usufruir. Agora, o assunto volta a ser discutido na Câmara Federal. Sob o comando do deputado federal rondoniense, Padre Tom, uma comissão especial foi criada para começar a rever a trágica e burra política oficial em relação ao aproveitamento dos nossos minérios em áreas indígenas. Tomara que o bom senso predomine.

PERGUNTINHA

Quantas dezenas de vidas terão que ser perdidas até que o governo federal, via Ministério dos Transportes e Dnit, decida resolver de vez a questão da destruída BR 364?

Fonte: Jornalista Sérgio Pires