sexta-feira, 16 de março de 2012

OPINIÃO DE PRIMEIRA

SAÚDE E SEGURANÇA: ONDE TEMOS O PIOR,
FOI QUE O GOVERNO CORTOU MAIS VERBAS
Não se sabe qual a pior performance, se na saúde ou na segurança pública, onde o Brasil tem resultados mais pífios. Como ao menos amenizar duas estruturas frágeis, vitais para milhões de brasileiros que são assolados por doenças e não são tratados ou se transformaram em reféns dos criminosos? Certamente uma resposta óbvia, seria ampliar ao máximo possível os investimentos nestes dois setores. Foi o que fez o governo brasileiro? Nada disso. Cortou, do orçamento para a saúde, em 2012, algo em torno de 5 bilhões e 400 milhões de reais. Isso mesmo, não é erro de escrita ou de informação. Num país onde a saúde, principalmente para os mais necessitados, é um arremedo, seus governantes decidiram inovar para pior! Ao invés de ao menos tentar amenizar a grave crise que o setor enfrenta, foi decidido que a hora era de tirar do Ministério da Saúde a maior quantidade possível de dinheiro. E o governo ainda avisou que esse corte impressionante não prejudicará a estrutura de atendimento ao povão. Não parece uma afirmação tão maluca e despropositada, que beira à irresponsabilidade?

Do outro lado da moeda, na questão da segurança (e só falando em investimentos, porque ninguém do poder sequer toca na necessidade urgente de mudar as leis, para penalizar criminosos e acabar com a impunidade generalizada), menos 1 bilhão e 300 milhões de reais para 2012. E num país onde o crime organizado só avança, crescem os números da violência e há mais homicídios em números absolutos. E que, neste ano, reservará somente 0,57% do orçamento exatamente para essa área. Também que se dê adeus ao projeto da criação de 2.880 Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) O governo diz que superestimou o número, embora tenha prometido cumpri-lo na campanha da Presidente Dilma Rousseff. Então, está decidido: a saúde pública e a segurança vão continuar cada vez piores. Ai de nós, brasileiros comuns!

ENROLATION
Empurrar com a barriga, usando a tradicional enrolation: é assim que a União trata a questão da transposição dos servidores de Rondônia. Em nova reunião entre a bancada rondoniense e sindicalistas com o novo secretário geral do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, não houve sequer um centímetro de avanço nas negociações. Aliás, houve retrocesso. Mendonça disse aos rondonienses que não há prazo para que sequer comece a se tratar, na prática, do assunto.

NÃO QUER RESOLVER
O governador Confúcio Moura já havia cobrado com veemência que a União cumpra sua parte no acordo. Nossos senadores e deputados federais não largam do pé da turma do Ministério do Planejamento. Nada adiantou. O senador Ivo Cassol, após a reunião, disse que “a verdade é uma só: se o Governo Federal quisesse já teria resolvido tudo”. Está mais que claro que a turma de Brasília não quer é resolver coisa alguma...

AGORA NA TV!
Depois do grande sucesso na rádio Parecis FM, no ar de segunda a sexta, sempre ao meio dia, o programa Papo de Redação estreia amanhã, sábado, na TV Candelária. Ao vivo e em rede estadual, o Papo de Redação reúne os dinossauros da comunicação de Rondônia: Domingues Júnior, Everton Leoni, Sérgio Mello, Beni Andrade e Sérgio Pires. Assim como nas ondas do rádio, na TV a atração da Candelária promete incendiar as manhãs de sábado. É a partir das 11h, amanhã.

SÓ SÃO PEDRO!
Criticar, baseando-se em fatos ou até opiniões, é saudável para a convivência democrática. Mas o que alguns internautas radicais estão fazendo em redes sociais é demais! Cada vez que caiu um temporal sobre a cidade, a culpa é creditada à Prefeitura de Porto Velho. Ou seja, como se São Pedro fosse Prefeito. Aí é total exagero! Não há administrador que consiga prever quando vai chover e muito menos resolver os graves danos que chuvas torrenciais causam.

DRAMA NACIONAL
Aliás, a situação de Porto Velho, hoje, não é diferente do que vivem São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis e algumas capitais do nordeste. Quando o céu parece cair de tanta água, as cidades se transformam num verdadeiro inferno. A única solução seria pedir aos santos protetores que mandassem menos chuva. Afora isso, é torcer para que a temporada dos temporais termine logo.

NÃO TEM CURA
A Justiça Eleitoral ampliou o prazo do recadastramento eleitoral, porque quase 60 mil porto velhenses não o fizeram, ainda. Agora, o recadastramento biométrico vai até terça da semana que vem, dia 20. Não vai adiantar muito. Como sempre, os atrasados vão deixar para o último dia, fazer filas imensas nos locais para a legalização do título e depois reclamar da demora. Tem coisa que não tem cura nesse país...

QUEDA PREVISÍVEL
Triunfo, onde vivem centenas de famílias de produtores rurais na região de Candeias do Jamari, está isolada, com a queda da ponte de madeira sobre o rio Preto. A queda da ponte, aliás, era totalmente previsível. Velha, ela já não suportava cargas muito acima da sua capacidade e nem o aumento significativo do tráfego. Agora, para se chegar ou sair de Triunfo, só dando uma enorme volta por Alto Paraíso. Não há previsão de quando a nova ponte vá ser construída.

PERGUNTINHA
Será que antes do 7 de abril, quando se completará oito anos do massacre de 29 garimpeiros dentro da Reserva Roosevelt, alguém será denunciado e preso pelos crimes?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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