Entre os comportamentos está furtar objetos valiosos de outras pessoas, mentir em uma negociação ou aumentar as possibilidades de ganhar um prêmio
Pessoas de classe social alta, com mais recursos econômicos e educação, tendem a comportamentos menos éticos do que as com menos recursos. A afirmação é do pesquisador Rodolfo Mendoza-Denton, professor do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), que assin a o trabalho com colegas da Universidade de Toronto (Canadá).
"Realizamos sete estudos experimentais que nos levaram a conclusões surpreendentes, disse ele em entrevista à agência de notíciais Efe. Normalmente se pensa que as pessoas com menos recuros têm mais motivação para se comportar de maneira imoral, antiética e violar a lei".
A equipe, liderada por Paul Piff, efetuou dois testes em situações normais para avaliar as probabilidades de os motoristas fecharem o cruzamento de outros veículos em uma intersecção muito transitada de duas ruas, bem como de pedetres em uma esquina da mesma área de San Francisco.
O fator de referência foi a marca do veículo, a idade de aparência do motorista para apontar sua classe social. Os autores descobriram que uma porcentagem mais alta dos motoristas de veículos caros ("um Porsche ou uma Ferrari", disse Mendoza-Denton) se antecipava ao cruzamento de outros veículos ou dos pedestres, comparado com os motoristas de veículos de menos luxo.
Outros cinco experimentos realizados em laboratório com estudantes e pela internet, com uma amostra de alcance nacional de adultos, revelaram que os participantes que se consideravam de "classe alta" tinham mais tendência a tomar decisões antiéticas do que os de "classe baixa".
Entre esses comportamentos está furtar objetos valiosos de outras pessoas, mentir em uma negociação ou aumentar as possibilidades de ganhar um prêmio e dar aval a uma conduta incorreta no trabalho. "O importante não é apenas a conclusão de que as pessoas que estão mais acima tendem a se comportar menos eticamente, mas avaliar por que o fazem", declarou Mendoza-Denton.
"Descobrimos que as pessoas de classe baixa ou que se percebem como tal estão mais expostas a perigos, têm menos recursos e um trabalho que não estável, o que toma suias vidas menos previsíveis, disse o pesquisador. "Os cidadãos desse nível social trabalham mais para garantir que as relações humanas serão fortes e duradorias", acrescentou.
Por outro lado, os membros da classe alta, "como têm mais recursos, se sentem mais seguros. têm o luxo de ser mais independentes, tendem a focar os pensamentos e as emoções em si mesmos e pensam maenos nas consequências que seu comportamento tem para os outros", concluiu.
Pessoas de classes mais altas também demonstraram ser menos propensas a dizer a verdade em uma negociação hipotética de emprego, na qual atuaram como empregadores tentando contratar algém para um trabalho que sabiam que seria encerrado embreve.
E, quando receberam um recipeiente com doces, que os pesquisadores informaram ser para crianças que participavam de experiências em um laboratório vizinho, os mais ricos tiraram mais balas do que os demais, quando informados que poderiam pegar algumas.
Os mais ricos também paracem ser mais focados em suas metas, veem a ganância de forma mais positiva e têm sentimentos mais fortes de autoindulgência, revelou o estudo. "A busca do intersses próprio é uma motivação mais fundamental na elite da sociedade e o desejo aumentado, associado a maior riqueza e a status podem promover más atitudes", destacou o estudo publicado na revista especializada "PNAS".
Fonte: Alto Madeira
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