domingo, 18 de março de 2012

FELICIDADE

Jesus inica o Sermão da Montanha com as bem-aventuranças, ensinando em que consiste a felicidade. Qual felicidade buscamos e como a procuramos? Seria ela o bem-estar e a prosperidade econômica, que permitem usufruir dos bens e prazeres da vida com o menor esforço possível? Seria a riqueza material, apresentada por tantos líderes religiosos como a verdadeira benção de Deus?

Não é essa, certamente, o ensinamento de Jesus. O Mestre diz  que felizes mesmo são so "pobres em espírito", expressão que melhor se traduz como "pobres de Espíritos". Pois felicidade, num mundo de aflitos, que  mundo de famintos de justiça e pão, é deixar-se guiar pelo Espírito de Deus. Felizes são os que seentem a probreza na pele, os que renunciam à cobiça, os simples e pequenos, os que estão vazios de lado e só têm a Deus como defensor.

Longe de propor o conformismo, Jesus ensina o caminho da felicidade como promoção da paz, a vivência da misericórdia, a buscva da justiça. E  porque felicidade é busca constante, de foato só a econtra quem não se conforma com o que aí está.

Deixando-se guiar pelo Espírito de Deus, os pobres ensinam, como o Mestre, a solidariedade das relações, ainda que isso venha acompanhado de preseguições e calúnias.  Se é certo que a plenitude do Reino virá na eternidade, e também certo  que a ação dos pobres no Espírito atualiza hoje a ação de Jesus no mundo, inserindo-os numa lógica diferente, a lógica do reinado de Deus. Jesus não está falando de sofrimento e privações no presente que fazem as pessoas merecedoras do reino futuro. Está falando, seim, de um mundo novo, que se vive no presente, com novas relações e modos de viver a vida em comunidade.

Todos os Santos, que hoje celebramos (Missa de todos os Santos), são para nós insipiração e modelo de felicidade. Que com eles possamos buscar a felicidade que o Mestre ensinou, a única autêntica, dos pobres, a felicidade que os leva para a eternidade.
Fonte: Pe. Paulo Bazaglisa/PAULUS

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