quarta-feira, 7 de março de 2012

Relógio biológico tem ligação com ataques cardíacos

Cientístas anunciaram na quarta-feira a primeira prova molecular de que o "relógio biológico" está ligado a um tipo súbito e fatal de ataque cardíaco. Arritimia ventricular ou batimentos cardíacos anormais ocorrem com mais frequência pela manhã após acordar, e também, em menor escala, no fim da tarde, o podem caujsar morte.

Em informações publicadas na revista "Nature", pesquisadores dos Estados Unidos disseram ter descoberto a primeira ligação molecular entre esse risco e o ritmo circadiano, que aponta a variação dos processos bilógicos de acordo com um período de 24 horas. Os dados apontam haver uma ligação com os níveis de uma porteína chamada Klf15, informaram.

Pesquisas anteriores descobriram que a Klf15 era uma controladora do ritmo circadiano. Supreendentemente ela não está presente em alguns pacientes com problemas cardíacos.  O grupo criou camudongos, manipulados geneticamente, para sofrrer com a falta de Kf15 ou produzir esta proteína em excesso. Nos dois casos, os roedores sofreram um risco muito maior de arrtmaias se comprados aos seus pares.

"É o primeiro exemplo de um mecanismo molecular que provoca a mudança do ritimo circadiano relacionado á possibilidade de ocorrerem arrtmais cardíacas", disse Xander Wehrens, do Baylor College School of Medicine em Houston, no Texas. "Se houvesse muita Kfl15 ou nenhuma, os camundongos estavam em risco de desenvolver a arritimia", completou.

A Kfl15 é apenas um passo em uma complexa cascata molecular, acreditam os presquisadores. Ela controla muita protéina, a KChlP2, que afeta corrente elétrica gerada pelo potássio que se dirige às células musculares do coração, chamada de mócitos cardíacos. Quando os níveis de KChlP2 flutuam, isto causa instabilidades elétricas nos miócitos.

Com resultado, as  ações do múscujlo cardíaco ficam comprometidas e este demora mais tempo (ou, inversamente, menos tempo) para esvaziar o ventículo -- a cãmara de bombeamento do coração. O coração perde a regularidade dos batimentos e se esforça para bomebear o sangue de forma eficiente.

O coautor da pesquisa Mukesh Jain, da escola de Medicina da Universidade Case Western Reserve, em Cleveland, Ohio, afirma que mais estudos podem ajudar a descobrir outras causas relacionadas ao ritimo circadiano.
Fonte: Revista Nature

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