Com relação ao texto intitulado de “A DEMORA DA CARTEIRA DE IDENTIDADE”, publicado no “Blog do Confúcio”, informamos que o problema da demora na expedição do documento de identidade civil em Rondônia não é de hoje. Vários fatores contribuíram para que a situação chegasse aonde está hoje: em primeiro lugar, o próprio governo, que vem a cada ano contingenciando os recursos da segurança pública.
Porém, para que se tenha um documento seguro, um órgão sério, merecedor de acreditação, deve estar sempre na vanguarda do seu mister; o órgão não pode apenas esquentar o documento emitido, isso tudo para satisfazer a sanha de políticos em emitir documento de identidade, sem o devido processo datiloscópico.
Emitir carteira de identidade não é apenas preencher um formulário, imprimir e plastificar. Existe uma legislação Federal que diz que o documento deve ser emitido com base no processo datiloscópico.
O Governador do Estado de Rondônia, Confúcio Aires Moura, ao se deparar com uma fila de espera no “tudo Aqui”, e se espantar com o que viu, deveria, também, ter aproveitado e entrado no referido Órgão para verificar o porquê desta situação. O qual sintetizamos aqui: O Governo Confúcio Moura, nos seis anos de gestão, nunca comprou uma máquina para finalizar identidades, nem muito menos uma máquina para a devida perfuração e corte, o quais são feitos pelos profissionais de forma manual, com guilhotina, tesoura e perfurador, ou seja, num total atraso tecnológico evidentemente por culpa exclusiva do Senhor Governador Do Estado, pois é o único que pode resolver estas questões e se omite, fazendo declarações meramente políticas e eleitoreiras.
Some-se a isso a falta de pessoal. Como exemplo, podemos citar o último concurso para a polícia civil, o qual abriu apenas 5 vagas para Datiloscopista Policial, só para se ter uma ideia, em 1994 a PC contava com 240 Datiloscopista, hoje o quadro conta com algo em torno de 160 profissionais.
Soluções lunáticas e fantasiosas sempre surgem para tentar resolver o problema, porém, acabam se tornando um paliativo, é como se todo dia a pessoa jogar a poeira em baixo do tapete, chega uma hora que vai faltar tapete, é o que está acontecendo agora. As direções anteriores sempre trataram o órgão com menosprezo, principalmente quando o órgão era ligado ao extinto Departamento de Polícia Técnica.
Para que o problema possa ser resolvido, é preciso que se façam investimentos sérios em recursos humanos e tecnológicos, e não, que transforme o IICC em laboratório de testes de propostas mirabolantes, vindas do espaço. Quer resolver o problema, invista de forma profissional, comprovadamente de sucesso em outros Estados, e não com soluções caseiras, como já vem ocorrendo há tanto tempo neste Estado, e que o atual Governo do Estado nada tem feito.
Fonte: Sinsepol
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