Mais uma vez estão gozando com a nossa cara, mas cada um dizendo, é claro, que tem razão e o porto velhense que vá se queixar para o Bispo. A questão se relaciona com o Espaço Alternativo Feito nas Coxas, com 75 por cento de suas obras concluídas, mas que não é entregue porque os demais 25 por cento estão paralisados. Ora por decisão do Ministério Público. Ora porque o Tribunal de Contas quer que o atual contrato seja anulado e feita nova concorrência, talvez fazendo com que a obra demore mais uns cinco anos e se deteriore, até ser recomeçada do zero, com incontáveis prejuízos aos cortes públicos. Mas não é só isso. A Prefeitura de Porto Velho, que receberia uma das mais importantes obras da cidade, interpôs tantas dificuldades, que já não se sabe se um dia o Espaço Feito nas Coxas será, enfim, entregue à população, dentro daquilo tudo o que foi planejado. Todo o mundo quer colocar seu pitaco no assunto, não para resolver, mas sim para impor dificuldades e ignorar o quanto o verdadeiro Espaço Alternativo, não o feito nas coxas, completo e com toda a sua estrutura, seria importante para a coletividade. E quem está preocupado com a coletividade?
Então, faltam autorizações para que a obra volte a andar. O Tribunal de Contas quer impor suas vontades, exigindo o que, na sua visão, precisa ser corrigido. O Ministério Público idem. Na Prefeitura, o prefeito Mauro Nazif já deu ordens diretas para resolver as questões que estão empacando a obra. Seus auxiliares fizeram de conta que a ordem não era para eles. Cada vez que surge uma luz no final do túnel, em que alguém eleva a voz para protestar em nome da população, que está sendo tremendamente prejudicada, aparece mais um obstáculo é colocado. Contra nós, contribuintes. Até quando essa vergonha vai continuar, não se sabe.
NOVA YORK - Ainda no mesmo tema: O inacreditável é que a obra foi projetada, iniciada e teve 75 por cento dela concluída, até que se denunciasse irregularidades, inclusive superfaturamento, opo erações policiais e prisões. Depois, quando houve um acordo para que os trabalhos fossem reiniciados, começou o terrorismo da burocracia. Primeiro, porque faltaria autorização ambiental (ué, mas como a obra andou em três quartos, sem essa autorização?). Depois, por um tal de Impacto de Trânsito, com exigências tão absurdas que parece que aqui é Nova York.
QUEM É QUE MANDA! - O curioso e engraçado que tais exigências são só para obras que beneficiam diretamente a comunidade. Muitas obras, privadas ou até em áreas de proteção ambiental, são liberadas normalmente. Então, o Espaço Alternativo Feito nas Coxas não tem prazo para terminar. Como cada um quer mandar mais que o outro, ora um empaca os acordos.; ora outro. Parece que a filosofia é essa: danem-se os cidadãos e as cidadãs, que nesta cidade têm pouquíssimos locais de lazer. Mais importante que tudo é a burocracia e a briga de beleza de órgãos, que querem é dizer quem é que manda!
BRIGA PELO SANGUE - Fhemeron e donos de hospitais privados do Estado estão em rota de colisão. O sangue para cirurgias não é cobrado, mas as bolsas que o contém e os trabalhos de tratamento o são. A lei diz que sangue de graça só para hospitais públicos, em cirurgias do SUS. Os donos de hospitais particulares não se negam a pagar, mas protestam contra a imposição da Fhemeron, sem negociação e impondo preços que são considerados abusivos. Várias reuniões foram realizadas e não se chegou ainda a um denominador comum. Nos próximos dias, novas rodadas de negociação devem acontecer. Os pacientes é que não podem ser prejudicados de jeito nenhum!
CIGARROS E DROGAS - Melhora de um lado, piora de outro. O país comemora a diminuição, na última década, de pelo menos 30 por cento de fumantes. A queda é vertiginosa e segue a tendência mundial. Quanto mais esclarecido, menos o brasileiro quer saber de fumaça em seu pulmão. Coisa boa. Agora, o lado ruim. Só em 2013, 1.685 pessoas morreram por overdose de cocaína ou outras drogas, só na cidade de São Paulo. Ou seja, o número de consumidores de drogas, principalmente cocaína e crack aumentou muito no Brasil. Menos cigarros, mais drogas. Está difícil resolver as duas coisas ao mesmo tempo...
NINGUÉM ACREDITA - Cada vez mais o trabalho do Dnit em Rondônia recebe mais cacetadas. Ninguém mais acredita nos constantes anúncios do órgão de que essa ou aquela obra será concluída. O caso dos viadutos sobre a BR 364, na Capital, é sintomático. Nesta semana, as cacetadas no Dnit voltaram à tribuna da Assembleia Legislativa. O deputado Jean Oliveira baixou o cacete no departamento que deveria concluir obras, mas só o faz nos discursos. Uma vergonha. Nada do que o Dnit diz sobre entregar obras, alguém em Rondônia pode acreditar!
PERGUNTINHA - Quando o governo brasileiro vai tomar medidas práticas, objetivas e duras para acabar com o abusivo aumento de preços praticados em algumas áreas do comércio, principalmente o da alimentação?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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