quinta-feira, 18 de junho de 2015

OPINIÃO DE PRIMEIRA

PERDEMOS 500 RONDONIENSES PARA O TRÂNSITO, EM 2014

Os 500 mortos no trânsito em Rondônia, representam uma triste realidade que se repete em todos os Estados brasileiros. Proporcionalmente, estamos na mesma média nacional, com a violência ceifando vidas todos os dias, com quatro vítimas fatais a cada três dias.  Dos mais de 12.600 acidentes com vítimas registrados, quase 3.500 envolveram motoqueiros, quase 30 por cento. Com um veículo para cada dois habitantes, Rondônia entra no contexto dos tristes números apresentados no país inteiro, onde se registram alguma coisa próxima a 50 mil mortos nas rodovias federais estaduais, nas avenidas e ruas das cidades.  Os prejuízos para o país são imensos, a tal ponto que a previdência social pode quebrar, por não ter como absorver tantos deficientes, por causa do trânsito. Isso que os números de colisões, feridos e mortos têm diminuído, chegando, no Estado, a menos 44 por cento, com tendência de queda. Mesmo assim, o quadro ainda é assustador. A Lei Seca tem ajudado bastante, até porque nunca na história deste país, como diria Lula, tantos bêbados foram levados às delegacias, quando flagrados dirigindo.
 Mesmo com tendência de queda, a situação está longe do suportável. Até porque, além dos malucos alcoolizados, há nas ruas, um número inacreditável de motociclistas  despreparados, milhares deles sem frequentar auto escolas e sem habilitação, arriscando suas vidas e dos outros. As chances de sobreviveram ilesos neste contexto torna-se cada vez menor, pelo desconhecimento das leis do tráfego e, ainda, pelas peripécias que realizam, sem ter o total controle do veículo que possuem. Temos que diminuir essas mortes todas.  É um caminho tortuoso e complicado, mas ainda assim há chances. Depende de cada um, nesse trânsito maluco que tem levado embora tantos dos nossos entes queridos.
 CPI DOS SHOWS - Os investimentos da Prefeitura da Capital com dois grandes shows, no último final de semana, estão dando grande confusão. Os gastos, que chegaram perto dos 750 mil reais, segundo cálculos que incluem todas as despesas, fizeram com que muita gente reclamasse. Um grupo de dez vereadores já assinou documento pedindo a criação de uma CPI, para investigar o caso. Não que O Raça Negra e Alceu Valença não sejam grandes artistas. São. O problema é que com todo esse dinheiro, poderiam ter sido contratados artistas populares, que atrairiam um publico muito maior do que o que participou dos dois espetáculos.  O questionamento não é sobre os artistas, mas o custo altíssimo para apenas dois shows...
 PRECISA CPI? - Obviamente que a questão pode ser discutida profundamente e os vereadores têm todo o direito de questionar atos do Executivo.  Contudo, afora o debate sobre se o município deveria ou não ter gasto tantos recursos em apenas dois eventos, não parece haver qualquer outro questionamento, principalmente de ordem legal. Não há, ao menos até agora, qualquer sintoma de superfaturamento ou alguma outra ilegalidade. Então, o que não se pode é deixar de contestar e considerar um erro gastar tanto com tão pouco. Mas daí a criar uma CPI, parece ser exagerado. Em todos os casos, esperemos pra ver no que vai dar...
 UNS PODEM, OUTROS NÃO! - Não se compreende como determinadas leis não valem para todos, mas só para alguns. No caso do garimpo ilegal de ouro no rio Madeira, perto do centro da cidade, isso é notório.  Apesar de eventualmente haver algumas prisões e destruições de motores de  balsa  dragas, no dia seguinte tudo volta ao que era antes. No último domingo, por exemplo, pelo menos 20 balsas estavam “estacionadas” no lado oposto da margem do Madeira, prontas para começarem a jogar mercúrio no rio, na busca de ouro. Fiscalização zero!
 CRISE EM CACOAL - Começa a funcionar, pelos lados de Cacoal, a Comissão Processante que pode decidir por pedir a cassação do prefeito Padre Franco. As primeiras reuniões serão em breve e ai, ao que parece, as coisas não estão indo bem para o comandante da administração municipal e sua turma. A população está contrariada, há um grande percentual de rejeição do governo do Padre, que foi reeleito por poucos votos em relação à sua adversária, a atual deputada Glaucione. Se o clima político não mudar e o Padre Franco não conseguir recuperar sua popularidade, isso pode acabar refletindo na Câmara. Daí...
 NADANDO DE BRAÇADA - Já ali pertinho, em Ji-Paraná, Jesualdo Pires vem nadando de braçada. Embora enfrente as mesmas dificuldades que praticamente todos os demais prefeitos, pela falta doentia de recursos, ele vem conseguindo marcar avanços importantes, em praticamente todas as áreas da administração. Não é unanimidade, é claro, até porque isso não existe me lugar nenhum, mas que vem conquistando o apoio e respeito da maioria da população da sua cidade, ninguém duvida. Jesualdo tem ainda outro fator importante ao seu lado: a turma dos Gurgacz (o senador Acir, o deputado federal Marcos Rogério e o estadual Airton), que têm trabalhado muito em parceria com a cidade.
 PERGUNTINHA - O que está acontecendo nas relações entre a Prefeitura da Capital e o Governo do Estado, que não se entendem na questão de uma área para sediar a futura Rodoviária?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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