Tem muita gente que não vai gostar do comentário, até porque é do tipo que defende a dura aplicação da lei para alguns, mas faz de conta que ela não existe para outros. Caminhoneiros que fecham rodovias para protestar contra o governo, por exemplo, são tratados como bandidos. Apanham, são processados, há gritos e sussurros contra eles, vindos inclusive do Ministério Público e do Judiciário. Mas quando o MST, os tais Atingidos por Barragens, todos os chamados “movimento sociais”, muitos dos quais fajutos ou até índios interrompem as mesmas BRs, aí eles têm esse direito. É por isso que não dá para se levar muitas autoridades a sério, em todos os poderes. O que estão acontecendo próximo à fronteira entre Rondônia e o Mato Grosso, é o retrato desse descaso e dessa maneira ideológica com que são tratados grupos sociais, dependendo do que eles apoiam e de que lado estão. Cerca de 500 caminhoneiros que transportam soja para o porto de Porto Velho e que vêm pelo Mato Grosso, são interceptados na BR 174, em Comodoro. Ali, só passam se pagarem um pedágio de 50 reais para ir e 50 reais para voltar, aos índios da etnia Nhambiquara. Eles se adonaram da rodovia, tirando o direito de ir e vir de motoristas não só de caminhões, mas de qualquer veículo que ali passe.
É sempre bom lembrar as cacetadas que os motoristas que fizeram protesto contra o governo receberam, em alguns casos com violência exagerada e covardia. Nas mesmas rodovias onde as mesmas autoridades exigiam a abertura das BRs para cumprimento de preceito Constitucional que garante o ir e vir, os índios, MST, ONGs, a Mãe Joana e todos os que foram aliados ao poder petista, podem fazer o que quiserem. Inclusive cobrar pedágios abusivos. Aqui é o brasil. Aqui, quem reza pela cartilha dos poderosos do momento, pode tudo..
AQUI É O BRASIL - No mesmo tema: os protestos dos indígenas tê, não só apoio, como aplauso oficiais. Contra eles não se levaram vozes policiais, muito menos da Força Nacional de Segurança, nem da Polícia Federal, nem da Polícia Rodoviária, nem do Ministério Público e nem do Judiciário. Podem fazer o que bem entendem. As vítimas chiam, protestam, exigem solução, mas os que deveriam resolver o caso disfarçam, dão o prefixo e saem do ar. Não fazem nada. Ah, se fossem os motoristas a impedir o tráfego nas BRs! Muitos deles já estariam abaixo do cacete e nas prisões. Mas, como aqui é o Brasil, alguns podem, outros não!
MUDANÇAS NO GOVERNO - Uma série de mudanças começarão a ser implantadas na administração estadual, caso a Assembleia Legislativa aprove proposta enviado pelo Governo… A intenção, segundo o governador Confúcio Moura, é enxugar mais a máquina e buscar mais eficiência e economia. Serão criadas cinco superintendências, entre elas as de Desenvolvimento e a de Comunicação. O assunto entra na pauta da ALE nos próximos dias. O grupo de oposição já avisou que vai atuar com dureza, mas o governo tem maioria no parlamento e a tendência é que o projeto seja aprovado.
CLIMA DE SUSPEITA - Um ano e meio depois, nada mudou no Sebrae. Sob intervenção, o órgão, que antes pelo menos era aberto à coletividade do pequeno empresariado, está cada vez mais fechado. Ainda sob as determinações de Brasília, o Sebrae tem se tornado uma instituição de fomento muito menor do que era antes da intervenção. Agora, lá dentro, há um clima contínuo de suspeita, mesmo que os malfeitos já tenham sido corrigidos. E é sempre bom lembrar que todos os denunciados nos desvios de dinheiro do Sebrae rondoniense estão livres, leves e soltos. Os únicos que pagaram a conta, até agora, foram os pequenos empresários...
PAZ NA FIERO - Já com relação à Federação das Indústrias, a Fiero, as notícias não poderiam ser melhores. Depois de longa disputa de poder, a instituição está “pacificada”, segundo relatou um importante membro do governo. O empresário Marcelo Thomé permanece na presidência, com apoio de várias entidades, num grande acordo costurado com a participação direta da Casa Civil e muitas outras vozes importantes. Thomé estava interinamente no cargo, mas com o acordo feito, a decisão será encaminhada à Justiça, para homologação, tornando seu mandato permanente.
DIÁLOGO E TRANSPARÊNCIA - Questionado pela coluna sobre o assunto, o Chefe da Casa Civil, Emerson Castro, explicou que a construção do diálogo foi feita com toda a transparência, sem pressão política, sem uso de outros meios que eram comuns no passado. Ele comparou o episódio da Fiero ao que aconteceu na Assembleia Legislativa, quando da eleIção da Mesa Diretora, com tudo ocorrendo com diálogo franco e total transparência. “É um novo momento de governo”, destacou o Chefe da Casa Civil, dizendo que o melhor caminho para se resolver os impasses é o constante diálogo e o respeito a todas as posições.
PERGUNTINHA - Com a Seleção Brasileira jogando com apenas um craque, teremos chance na Copa América e nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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