terça-feira, 28 de maio de 2013

OPINIÃO DE PRIMEIRA


ATÉ QUANDO PORTO VELHO VAI FICAR SEM A EXPOVEL?
 Na primeira década dos anos 2000, Porto Velho reviveu um evento daqueles que orgulham uma cidade. Renascida, depois de longos anos de péssimas administrações, a Expovel voltou com força para o Parque dos Tanques. Suas primeiras edições, com novo formato e novo comando - à frente o delegado e pecuarista João do Vale Neto - mostraram toda a grandeza do agronegócio. Uniram-se à feira uma série de empresários bem sucedidos, todos ávidos em ter uma exposição que mostrasse o potencial da região e, mais que isso, abrisse mais portas para negócios. Durante muito tempo, a Expovel foi um sucesso absoluto. Custava caro, lógico, mas tinha ótimos resultados. O Estado aplicada pesados recursos, talvez até mais do que devesse, já que a iniciativa privada deveria ter maior participação, mas mesmo assim valia a pena pelos números finais. Além de ser uma grande festa popular, com rodeio nacional e internacional, com cantores sertanejos famosos, era, mais que tudo, uma feira de bons e grandes negócios.
 Já no primeiro ano do atual governo ficou claro que a Expovel não estava nos planos. Não houve acordo com os empresários promotores, a parceria público-privada que se desenhava não andou, o Parque dos Tanques foi abandonado, a estrutura demolida e a Expovel saiu de cena. Agora, quando Ji-Paraná realiza com grande sucesso a segunda Rondônia Rural Show, com negócios de 350 milhões de reais, pergunta-se: quanto uma Expovel hoje, com a grandeza do agronegócio ainda mais solidificada, não traria em faturamento para Porto Velho e para o Estado? Está na hora da volta à mesa de negociações, até com a liderança do secretário Evandro Padovani, que é do meio e conhece a importância de um evento deste porte. A maior cidade de Rondônia não pode ficar ser sua feira agropecuária.
 VIDA BOA! - Mais uma semana de moleza, no país das maravilhas, na terra do Bolsa Família e dos estádios bilionários. Nesta quinta tem feriado nacional, mais um religioso e, é claro, o funcionalismo público não vai trabalhar na sexta. Porque esses feriadões não são para o Brasil que precisava produzir, para o Brasil que se não trabalhar, não recebe. São para os servidores de todos os escalões, que indo ou não ao serviço, produzindo ou não, ganham seus salários religiosamente. Lamentável!
O BEM E O MAL - O empresário Kazan Roriz se tornou personagem das redes sociais e, principalmente, do facebook. Alguns textos contam uma história de vida recheada de lutas e conquistas; de uma quase genialidade. Outros - a maioria - o colocam como uma pessoa perturbada, inclusive necessitando de tratamento psiquiátrico imediato e medicamentos. Como até há bem pouco tempo ele não era uma pessoa pública, sua história não tinha qualquer interesse. Mas agora, quando assume a presidência do Partido Ecológico Nacional (PEN) e se lança candidato ao Governo ou ao Senado já é alvo. Para o bem e para o mal..
VACINA SALVA - A primeira morte de um rondoniense pela gripe H1N1, ocorrida na semana passada, tem que servir de alerta. Em São Paulo, só neste ano, 55 pessoas já morreram por causa da doença. Por aqui, onde as distâncias são imensas e as dificuldades de busca de socorro, principalmente para quem mora em áreas distantes do interior, o perigo é imenso. Por isso, a campanha de vacinação contra a gripe, no Estado, foi ampliada até o próximo dia 31. É bom a população se imunizar...
SÓ PROMESSAS - Três deputados federais - Marinha Raupp, Carlos Magno e Nilton Capixaba - pressionaram o presidente nacional do INSS,  Lindolfo Oliveira Sales, em reunião em Brasília, para resolver problemas crônicos em Rondônia, como a absurda falta de médicos peritos. Sindicalistas também participaram do encontro. Seria bom se o presidente do órgão tirasse o traseiro da cadeira e a moleza do ar condicionado para ver pessoalmente como anda sendo tratado o povo rondoniense, pela instituição que ele comanda. Mas, mesmo assim, pela enésima vez, prometeu solução para todos os descasos. Esperemos, pois!
 INFERNIZANDO - A semana começou como terminou: sem solução para as várias greves que assolam o Estado e põe tanto governo como a maioria da população reféns do funcionalismo. Parte dos grevistas tem também infernizado a vida do governador Confúcio Moura, comparecendo a cerimônias realizadas para entrega de casas, anúncio de obras, participação em feiras, vaiando cada vez que o governador fala. Ou simplesmente aparece. O confronto está chegando a um patamar perto do insuportável e está na hora da Justiça começar a agir. Quem não tem nada com isso é que está pagando o pato, ou seja, a população do Estado, que não é servidora pública.
 DINHEIRO EM CONTA - Aquela boataria que acabou gerando uma correria de mais de 900 mil beneficiários do Bolsa Família, dias atrás, mobilizou o governo. Discursos duros foram feitos, a Polícia Federal foi colocada em peso no caso, e...agora a coisa complicou. Um dia antes da correria aos caixas, sem qualquer motivo, a Caixa Federal mudou os dias de pagamento e depositou o dinheiro da multidão de dependentes do dinheiro do programa social.  Não é alguma situação muito estranha? Tem mesmo que se investigar tudo...
 PERGUNTINHA - Será que veremos alguma grande obra concluída em Porto Velho antes do final deste ano?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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