domingo, 12 de maio de 2013

OPINIÃO DE PRIMEIRA


ESTÁ NA HORA DE FALAR DURO COM A TURMA DO DNIT
 Será que alguém aí vai falar francamente com o diretor geral do Dnit, o general Jorge Fraxe (aquele mesmo que prometeu que 2013 seria o ano das estradas em Rondônia?), quando ele chegar ao Estado, nessa segunda-feira? Não estará na hora de se abrir o jogo com nosso convidado, que chega depois de uma pressão dos senadores rondonienses (Ivo Cassol, Valdir Raupp e Acir Gurgacz), para que ele veja, pessoalmente, as obras que o Dnit NÃO faz em Rondônia? Há muito tempo, numa enrolação sem fim, o Dnit especializou-se em criar factoides, anunciar grandes obras, antecipar asfaltamentos e operações que são do mundo virtual, na maioria das vezes. Tem se esmerado em anunciar obras de ficção. O início do conserto da nossa principal rodovia, a BR 364, é um exemplo vivo. Para o Dnit, o serviço já começou. Qualquer rondoniense ou visitante que transite por lá, da fronteira de Mato Grosso à fronteira com o Acre, contudo, sabe a verdade: zero sobre zero vezes zero. Temos que pegar o general Fraxe pela mão e levá-lo até os locais onde o órgão que ele comanda diz que está trabalhando. Se ele enxergar um só operário, dê-se então um prêmio. Mas, lamentavelmente, ele não verá nada. Porque a obra só existe nos releases do Dnit. É virtual.
  Mas não é só a 364. Para a BR 425, que nos liga a Guajará e à fronteira com a Bolívia, está sendo anunciada mais uma licitação. Só pode ser brincadeira, porque mal termina o certame e a Justiça é avocada, paralisando tudo. O projeto não passa disso: projeto. Esse é o nome correto. Não é obra, não é realização. É uma intenção, apenas. Tem que se dizer, claramente, que nossa comunidade já não aguenta mais tantas obras paradas, tantas coisas anunciadas e nunca feitas, tantas licitações que, dias depois, param na Justiça. Chega de conversa fiada, Dnit! Queremos é ver trabalho e resultados!
 DÍVIDA DE 227 MILHÕES - O fisco anda se preparando para uma verdadeira força tarefa contra dezenas de empresas rondonienses e estatais também. Qual o motivo? As que estão na alça de mira da Receita Federal e da Previdência, recolheram mais ou menos 227 milhões de reais dos seus empregados e simplesmente não repassaram os valores para o INSS. Ou seja, aqui em Rondônia, não chegaram aos cofres públicos, como manda a lei, toda essa fortuna, tirada do bolso dos empregados. Além da responsabilização penal, os infratores flagrados podem pagar multas que vão de 7% a 225% do valor devido. É coisa das grandes...
 CHEGA DE PAPO! - Outra coisa: tem é que se falar ao general Fraxe que a única forma da BR 425 ser mesmo realizada, em curto prazo, é passá-la para o Estado. Não tem outro jeito,. Porque, como disse um morador de Guajará Mirim, numa matéria divulgada pela TV Candelária/ Record nessa semana: "estamos com o saco cheio de sermos enrolados pelas autoridades,. Chega de conversa". É esse tipo de depoimento que o comandante do Dnit precisa ouvir quando nos visitar. Afora isso, a estada será só de cunho social, sem resultado prático algum.
 NADA A V ER? - Pistolas, metralhadoras, sequestro de pessoas para escapar do cerco policial: é a nata da bandidagem agindo em Porto Velho. O grupo, com sete ou oito membros, tentou roubar os  caixas eletrônicos existentes no Detran, o que já é um acinte e, repelido por vigias, fugiu, sequestrou uma mulher e sua filha, depois o caseiro de um sítio e causou pânico e terror na cidade, noite dessas. E as autoridades continuam afirmando com convicção que esse tipo de crime nada tem a ver com os chefes do crime organizado,  que estão presos no Presídio Federal. Tomara que tenham razão!
OS SÍRIOS E NÓS - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta semana, que o governo brasileiro condena “todo ato de violência contra civis” na Síria e, ao lado do presidente do Egito, Mohamed Morsi, defendeu “cessar-fogo imediato e efetivo” na região. Nem o encontro com o egípcio e nem em outra ocasião qualquer, ouviu-se  qualquer lamento da presidente da República sobre os quase 50 mil brasileiros assassinados brutalmente por ano, durante seu mandato. A preocupação é com os sírios...
 RESPOSTA CONHECIDA - Mais um final de semana de campanha eleitoral, principalmente no interior do Estado. Candidatos a candidato em 2014 percorrem cada metro quadro da terra rondoniense, desde agora, se apresentando à população. Claro que ninguém fala abertamente que está na disputa, até porque a legislação eleitoral pode ser um obstáculo poderoso. Mas é só ir em alguma cidade do Estado e perguntar ao povão se a campanha já começou ou não. A resposta, todos já sabem...
 TRÊS EX NO PÁREO? - O ex-governador e ex-prefeito de Ji-Paraná duas vezes, José Bianco, anda pensando de novo no Palácio Presidente Vargas. Ivo Cassol é nome certíssimo para o ano que vem, querendo voltar ao comando de uma administração até hoje elogiada.Valdir Raupp não quer, até porque apoia a reeleição de Confúcio Moura. João Cahulla não disse se disputará ou não em 2014.  Afora Jerônimo Santana, que não tem saúde e Osvaldo Piana, que não tem planos políticos nesse sentido, Confúcio poderá enfrentar até três ex-governadores na disputa pelo governo. Por enquanto, tudo suposição, é claro!
 PERGUNTINHA - Quando os "di menor" começaram a atacar casas e famílias de congressistas e dos defensores dos direitos humanos dos bandidos, será que a lei vai, finalmente mudar?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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