terça-feira, 17 de junho de 2014

Um País de contrastes

O Brasil continua sendo um país de grandes contrastes econômicos e sociais onde predomina uma política hipócrita que tenta empurrar o lixo para debaixo do tapete, como alternativa para esconder a verdadeira realidade de um povo que vem sendo manipulado com um programa fajuto de bolsas e contas que discrimina os próprios brasileiros, sob a ótica da propostas que visam garantir oportunidades para uma vida melhor a todos.

O País vive os momentos que antecedem à abertura de uma Copa do Mundo mais dispendiosa de todos o Planeta, com um volume de recursos financeiros absurdamente elevado aplicado na construção de arenas para a disputa de jogos da Fifa. Enquanto isso, projetos de investimentos realmente necessários e  de grande interesse da própria população permanecem engavetados. A saúde continua enfrentando sérios e crônicos problemas e a malha rodoviária federal é carente de investimentos em sua infraestrutura. 

Desperdiçar este volume de recursos financeiros na construção de estádios para a Copa do Mundo é um contrassenso de um governo que tem apregoado preocupação com a melhoria das condições de vida da população, mas que somente consegue jogar o dinheiro público no lixo. Amante do futebol, a grande maioria das pessoas certamente estará envolvida com a disputada Copa do Mundo, esquecendo-se de que isso é efêmero porque, na verdade, precisa de investimentos em setores que realmente são importantes e essenciais.

A economia brasileira permanece estagnada e o governo ainda atribui isso aos empresários, que dependem de incentivos governamentais para alavancar seus investimentos com a certeza de que não afundarão mais adiante. Aliás, projetos do governo têm afundado literalmente por falta de planejamento inteligente. Ou seja, o dinheiro público, resultado da arrecadação de impostos arrancados violentamente do bolso dos brasileiros, é jogado fora. Alguém precisa trabalhar para manter um sistema dispendioso que não está nenhum pouco preocupado com as dificuldades vividas pela população no seu dia a dia.

Fonte: NOSSA OPINIÃO - Jornal O Estadão do Norte

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