sábado, 20 de abril de 2013

OPINIÃO DE PRIMEIRA


NÓS PERDEMOS O RUMO OU FORAM ELES QUE ENLOUQUECERAM?
Estamos vivendo num outro país ou eles é que estão vivendo num mundo irreal? Nunca na história brasileira, ex-ministros da Justiça vieram a público, em notas conjuntas, para protestar contra a violência; os assassinatos em massa; o terror da impunidade para todos os tipos de criminosos; a maioridade penal, para punir menores facínoras. Jamais. Todos eles, o atual e os ex-ministros da Justiça, estão assoberbados de responsabilidades para se preocupar com essas baboseiras. Afinal, o que são 50 mil assassinatos por ano? E aí, se menores que trucidam famílias inteiras, dias depois estão soltos nas ruas de novo, para cometer crimes ainda mais atrozes? Isso não tem valor nem urgência, na agenda dessas autoridades. Os ex-ministros José Gregori,  Tarso Genro, Aloysio Nunes Ferreira, Márcio Thomaz Bastos, Miguel Reali Júnior, José Carlos Dias e Nelson Jobim, têm um assunto muito mais importante para se preocupar. Por isso se reuniram e emitiram uma nota conjunta, pedindo que seja descriminalizado o uso de drogas, desde que o usuário só se drogue dentro  das casas.
Seria apenas um sintoma de uma maluquice a mais, não viesse de um conjunto de nomes com essa importância. Ora, quando essa gente toda, com todos esses nomes e serviços prestados, opta por apoiar movimentos pró consumo de drogas, é porque estamos mesmo a meio caminho do desespero. As pessoas de bem do Brasil, que são a imensa maioria, não entendem como essas figuras públicas se omitem ante tanta violência e, pior que tudo, saiam à mídia para apoiar, mesmo que indiretamente, o grave problema que envolve o consumo de drogas. Que, e eles sabem muito bem disso, começa com o viciado, mas faz fortunas e traz todas as tragédias imagináveis a partir do tráfico. E por isso a nota conjunta é ainda mais assustadora.
  
CACOAL DIVIDIDA
Cacoal parece uma cidade dividida, desde a reeleição do Padre Franco. Mais de três meses depois,  a disputa acirrada mantém o clima de campanha. O prefeito reeleito parece não ser muito afeito ao diálogo e a oposição também está subindo o tom agressivo. O prefeito tem sofrido bombardeio pesado de seus adversários. Mais de 100 dias do novo mandato, Padre Franco não consegue tocar seus projetos, porque os confrontos políticos se tornaram prioridade. Ruim para a população, que quer é ver sua cidade crescendo e resolvendo seus (muitos) problemas.
 
MUDANÇA
Depois de longo tempo, volta a haver mudança na equipe principal do governo. Um assessor do primeiro time de Confúcio Moura, próximo a ele e com missões importantes cumpridas, vai se afastar, não se sabe se temporariamente, para tratamento de saúde. Trata-se de Valdo Alves, que desde que assumiu a CGAG, conseguiu apagar os incêndios neste setor vital, muito próximo ao Governador e realizar com sucesso várias empreitadas. O anúncio oficial deve ser feito em breve, se não o for neste final de semana.

DIREITOS HUMANOS
Nesta semana, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa entrou no circuito. O presidente da Comissão, deputado Euclides Maciel, recebeu familiares da menina Naiara, teve muitas informações sobre o caso e prometeu intervir. Nos próximos dias, Maciel vai se reunir com o secretário de Segurança, Marcelo Bessa e vai convidar os delegados envolvidos no caso para uma reunião. O parlamento rondoniense quer solução para o caso, como toda a coletividade também  quer.

AZARÃO
A Prefeitura se preparou para começar um grande trabalho de recuperação da cidade, incluindo a polêmica pista lateral da BR (a Avenida da Beira), campeã mundial de buracos. Na terça, dezenas de máquinas e homens estavam nas ruas, numa busca frenética para amenizar a situação da Capital, cujas ruas foram quase destruídas por um longo período chuvoso. Deu azar. Na madrugada para quarta caiu um dos maiores temporais sobre a cidade. Ontem, de novo! Ainda é tempo de chuva e, portanto, todo o planejamento teve que recomeçar...

GENTE ARMADA
Há ameaça de confronto por terra em Porto Velho. Parte dos chacareiros do Jardim Santana já foi expulsa e foi acampar na frente da Prefeitura. Outro grupo, em área próxima, onde há gente morando há mais de 15 anos (casas ali construídas valem mais de 200 mil reais), está se preparando para enfrentar uma eventual retirada à força. Um dos líderes comentou que tem gente com armamento pesado para defender o que é seu. Não houve ainda confronto porque o caso está sendo negociado, em Brasília, com apoio do prefeito Mauro Nazif e do governador Confúcio Moura.

SUPERLOTAÇÃO DE PROBLEMAS
Não está fácil a vida do governador Confúcio Moura, num momento de riscos e dificuldades econômicas, de queda do FPE e outros sérios problemas que sua administração enfrenta. A maioria deles, aliás, semelhantes aos enfrentados por outros estados. O que está demais por aqui, em Rondônia, é a sucessão de greves do funcionalismo. Agora, programa-se mais uma, a partir do dia 1º de Maio, dos agentes penitenciários e outros servidores do sistema. Rolo dos grandes, num setor que já está superlotado de problemas, com o perdão do trocadilho...

PERGUNTINHA
Toda a mobilização dos grandes partidos para impedir quem troque de legenda possa concorrer em 2014, foi só para esvaziar o projeto político de Marina Silva?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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