Levantamento feito pelo Google no Brasil aponta que as buscas por palavras relacionadas à educação na ferramenta crescerem a uma taxa média de 30% ao ano desde 2008. De acordo com o gerente de Vendas para Educação do Google, Vicente Carrari, a procura por temas ligados ao ensino é maior do que em outros países e reflete a melhoria nas condições de vida da população.
"Isso reflete em grande parte a ascensão da classe C, que tem buscado a educação para melhorar de vida, como forma de ganhar um salário melhor também. E as buscas cresceram a partir de 2008 justamente por esses motivos, pois foram os anos em que a gente viu uma certa mudança no perfil sociodemográfico brasileiro", disse.
Ainda segundo Vicente Carrari, a demanda cada vez mais crescente por cursos online tem reflexo nessa procura, inclusive a partir das demandas de qualificação em decorrência de grandes eventos, como a Copa do Mundo de 2014. "As pessoas têm ido muito em busca de cursos online, desde assistente de pedreiro até a mestrado em economia", disse em entrevista por telefone. "Tem muitas pessoas procurando a educação continuada e até começando a faculdade pela internet".
Segundo ele, entre as 10 palavras mais buscadas no Google relacionadas à educação estão as iniciativas do governo federal Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), Prouni (Programa Universidade para Todos) e Fies (Financiamento Estudantil); além de curso de inglês, curso online, intercâmbio e faculdade a distância. "Essas palavras mostram pontos importantes da educação hoje no País: a procura por cursos de inglês, o interesse por intercâmbio e a força dos programas federais".
Além desses dados, uma pesquisa feita pelo Google em parceria com a consultoria TNS aponta que o tempo gasto na pesquisa por cursos e instituições é de seis meses e que mais de 70% do tempo se passa na internet. E vai além, as ferramentas de busca online são a principal maneira apontada pelos entrevistados para chegar aos sites de instituições de ensino. Cerca de 47% dos entrevistados disseram que usam o Google para comparar escolhas e faculdades, 45% para analisar os preços e 38% para buscar a localização das instituições.
Fonte: Jornal Alto Madeira
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