O Diário, no editorial do dia 10, focou sobre a medida que foi anunciada dia 11 pela presidente Dilma Rousseff (PT) para reduzir o valor da tarifa de energia elétrica para empresas a partir de 2013. O pacote econômico do Governo Federal - redução do IPI e taxas de juros bancários - serve de estímulo à economia brasileira e tem como meta barrar a entrada da crise mundial no Brasil.
A novidade do anúncio do dia 10, feito pela mídia nacional e especialistas em assuntos econômico é que o governo estuda uma forma de compensar esse benefício à população concedendo reajuste no preço da gasolina. A estratégia do "morde e assopra" é uma forma de manter a inflação equilibrada nos próximos anos. O governo sofre pressão por parte da Eletrobras, que por sua vez, registrou queda no segundo semestre em 13 anos de atividade.
O anúncio nesse momento do preço do combustível - o assunto já não é mais guardado como segredo - só trará nesse momento prejuízos às candidaturas do PT nos municípios. Dilma está em um beco sem saída e terá que justificar à nação qual a real situação econômica do Brasil hoje. Seró mínimo. Ou tentará empurrar esse reajuste para o ano que vem:
Na França, o presidente François Hollande anunciou cortes no valor de 30 bilhões de euros e novos impostos, no maior ajuste fiscal do país em 50 anos. Ideia, em estudo na Fazenda, é que redução anule impacto de reajuste na inflação. No Brasil não se sabe de fato o que está acontecendo.
Os mais experientes sobre assuntos econômicos dizem que Dilma Rousseff não conseguirá fazer o que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou ao longo do seu mandado. Tentará manter, nesses dois anos que restam, o andamento das ações governamentais.
Fonte: Editorial - Jornal Diário da Amazônia
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