Marca terá mais duas motos até 150 cc a partir de R$ 5.990
A J. Toledo Suzuki apresentou neste mês duas novas motos para o segmento street até 150 cc, o mais concorrido (e rentável) nicho do setor de duas rodas: a GSR 125 e a GSR 125S. Seguindo uma estratégia confusa, a marca realiza os lançamentos e mantém a Intruder 125, a GSR 150i e a EN 125 Yes, que a marca garante estar em produção na Zona Franca de Manaus – contrariando informação da Abraciclo, que não mostra números de produção da Yes desde fevereiro deste ano.
O fato é que os dois modelos chegam para competir com as líderes do segmento, Honda CG (em suas duas versões) e Yamaha YBR. Para competir com as ponteiras, as novas GSR 125 e 125S trazem algumas alterações estéticas se comparadas à Yes, por exemplo, mas se assemelham muito à já lançada GSR 150i. No entanto, não trazem a letra “i” em sua nomenclatura, já que ambas ainda são alimentadas por carburador.
Suspensão traseira com amortecimento a gás, retrovisores cromados e, na versão S, um painel com velocímetro digital, além de uma carenagem envolvendo o farol e um spoiler sob o motor. Com essas “armas” a Suzuki tenta consolidar de vez seu lugar como a terceira fábrica que mais comercializa motocicletas no Brasil – hoje tem 2,13% do market share no acumulado de 2012 –, atrás de Honda (79,44%) e Yamaha (10,67%) e seguida bem de perto pela Dafra (2,09%), que em agosto superou a fabricante japonesa, mas ainda fica atrás no acumulado do ano.
Raio-x dos lançamentos
Os novos modelos chegam com alterações muito semelhantes às feitas na GSR 150i, mas ainda não trazem injeção eletrônica de combustível, como já vimos. A GSR 125 é carburada, mas traz um motor totalmente novo, segundo a marca. As duas novas motocicletas têm motor monocilíndrico de 125 cm³, com duplo comando de válvulas no cabeçote capaz de produzir 10,72 cavalos de potência e um torque de 0,95 kgf.m. Além disso, contam com suspensão traseira com amortecimento a gás e rodas de liga leve. Retrovisores e contra peso do guidão cromados também ajudam na modernização do modelo.
Já a GSR 125S será lançada como uma opção mais “esportiva” para o consumidor. Com uma carenagem envolvendo o conjunto óptico e semiguidões, a versão traz um novo painel que mescla informações digitais e analógicas e um spoiler sob o motor.
Na parte ciclística, as mesmas configurações: freio a disco na dianteira e tambor na traseira e o tradicional garfo telescópico na frente acompanhado do sistema bichoque atrás, com ajuste na pré-carga da mola e amortecedor a gás. Ambas têm tanque com capacidade para 14 litros de gasolina. A expectativa da Suzuki é comercializar cerca de 800 motos por mês, entre GSR 125 (R$ 5.990) e GSR 125S (R$ 6.490). Também será comercializada uma versão cargo para frotistas ainda sem preço definido.
Mercado
A concorrência no segmento street até 150 cc fica ainda mais acirrada com os dois lançamentos da Sukuzi, que chegam com preço competitivo frente às concorrentes. A Honda CG 125 Fan tem preço sugerido de R$ 5.780 na sua versão ES, que vem com partida elétrica, mas não conta com o freio a disco na dianteira. Já a Yamaha cobra R$ 6.920 pela sua Factor YBR 125 ED, versão mais completa do modelo com partida elétrica, freio a disco e rodas de liga e visual mais moderno. Correndo por fora e ameaçando o terceiro lugar da Suzuki vem a Dafra, que oferece neste segmento a Riva 150 por R$ 5.150 também com freio a disco e partida elétrica.
Fonte: Yahoo
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