O Volkswagen Fusca é daqueles veículos que, por mais que estejamos acostumados, dificilmente passa despercebido quando roda por aí. Lançado oficialmente em 1935, ele ficou em produção por 67 anos, tendo suas últimas unidades, para tristeza de muitos, fabricadas em 2003, no México. No Brasil, o veículo ficou em linha entre 1951 e 1986. Em 1993, a montadora decidiu retomar a produção nacional, mas ela só durou mais três anos. Em dezembro de 2012, uma nova versão foi iniciada, porém, ela em nada lembra o clássico modelo.
Com tanto tempo de estrada, o simpático automóvel, que foi sucesso até nas telas do cinema com uma série própria de filmes – começou com “Se Meu Fusca Falasse”, de 1986, e terminou com “Herbie – Meu Fusca Turbinado”, de 2005 -, conquistou diversos fãs mundo a fora, inclusive no País. Os sócios do Fusca Clube Brasil, que existe desde 1985, são um exemplo. Fundado em 28 de maio de 1985 por Sergio Fontana, Eduardo Ohara e Demétrius Bergamo, inicialmente, ele foi batizado de Sedan Clube do Brasil. A primeira reunião aconteceu no Pico do Jaraguá, em São Paulo, e contou com a presença de 70 carros.
“Sete anos depois de iniciarmos as atividades, conseguimos a autorização da Volkswagen para fazer o uso da marca Fusca. Foi nesse momento que mudamos o nosso nome para Fusca Clube do Brasil e, hoje, ele é reconhecido como entidade oficial da montadora”, diz Ervin Moretti, atual presidente.
Segundo Moretti, em parceria com a fábrica brasileira, o clube foi responsável pela criação do Dia Nacional do Fusca, comemorado em 20 de janeiro. Além disso, eles colaboraram com a matriz alemã na criação do Dia Mundial do Fusca, celebrado em 22 de junho. “Temos também dois recordes mundiais, registrados no Guinnees Book. Um de 1994 e outro de 1995, quando reunimos em Interlagos, em São Paulo, 1.528 e 2.728 carros, respectivamente”, conta.
Paixão que vem de berço
Apaixonado pelo automóvel da Volkswagen desde criança, Moretti tem na garagem um modelo 1300 de 1974, batizado de Horácio. “Eu sempre me identifiquei com o Horário da Turma da Mônica, justamente porque ele gosta de ter os amigos por perto, fazer amizades e ajudar o próximo”, relata. E acrescenta: “Por causa dele, até tive a oportunidade de ir ao estúdio do Mauricio de Souza e ele autografou o porta-luvas. Com isso, meu carro se consagrou mesmo como o personagem”, brinca o presidente do Fusca Clube do Brasil.
Wagner Sierra, tesoureiro da entidade, por sua vez, é dono de três Fuscas – modelos 1953, 1968 e 1971. “O de 1968 foi o meu primeiro carro, mas já está todo modificado. É que você vai colocando uma roda aqui, um volante ali… e assim vai mexendo aos poucos”, entrega.
Reuniões mensais
Quando o Fusca Clube do Brasil foi inaugurado, as reuniões da turma eram realizadas na loja de um dos fundadores. Com o aumento no número associados ativos – são mais de 600 -, elas foram transferidas para locais maiores e, atualmente, acontecem sempre no último sábado de cada mês, exceto em dezembro, no estacionamento da Associação Brasileira de Distribuidores Volkswagen (Assobrav), na Rua José Whitaker, 603, no bairro da Vila Mariana, em São Paulo.
Além disso, constantemente são promovidos eventos, passeios e exposições especiais para os sócios e seus familiares. “Nosso objetivo é sempre reunir a família, por isso, em fevereiro temos a festa do sorvete; em março comemoramos o dia das mulheres; em junho realizamos a festa junina e, no final de dezembro, a festa do panetone”, enumera Moretti. E tem mais: uma vez por ano, os membros têm a oportunidade de pilotar seus automóveis no Autódromo de Interlagos.
Fique sócio
Para se tornar associado e fazer parte das reuniões do Fusca Clube do Brasil, basta entrar no site, preencher o formulário online e pagar uma taxa de R$ 130. A anuidade é de R$ 320 e válida por 12 meses.
Fonte: MSN.
COMENTÁRIO DO BLOG: Amo Fusca. O meu é Fuscão - 1500 / 1972 - Único dono.
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