A ELEIÇÃO DE 2018 COMEÇA TÃO LOGO A DE 2016 SEJA CONCLUÍDA
A eleição é em outubro. Mas ela vai muito mais longe. Começa a base, nas cidades, para os saltos mais altos e distantes. Centenas de líderes comunitários, nas Câmaras Municipais, já sonham com a Assembleia Legislativa. Muitos prefeitos vão pensar não só no dia a dia, mas também dois anos à frente. Terá início, tão logo sejam empossados os eleitos deste ano, a corrida pelo Congresso e pelos governos dos Estados. Em Rondônia, desde agora, há dois nomes postos: o do presidente da Assembleia, Maurão de Carvalho, uma liderança política consolidada e o senador de Ji-Paraná, Acir Gurgacz, também na mesma estatura. Vão surgir outros possíveis candidatos, é claro. Tão logo se fecham as urnas em outubro ou em novembro, onde houver segundo turno, para os políticos o calendário salta de imediato para 2018. Quem sucederá Confúcio Moura? O atual governador, que veio de uma experiência vencedora em Ariquemes, teve um primeiro mandato complicado, incluindo confrontos sérios com o parlamento. Mais preparado, com uma equipe mais equilibrada, Confúcio chega a esse momento do seu segundo governo com resultados altamente positivos. Maurão virá com toda a máquina do PMDB, com resultados muito positivos de seu comando da Assembleia, experiência de cinco mandatos de deputado e uma popularidade crescente em todas as regiões do Estado. Gurgacz terá que fazer o eleitorado esquecer seu apoio a Dilma Rousseff e destacar mais o trabalho que vem realizando no Senado, em benefício do Estado. Novos nomes vão surgir na caminhada. Começarão a aparecer tão logo 2017 apareça nas folhas do calendário.
Assembleia, Governo, bancada federal para o Congresso e, é claro, a Presidência: então, milhões de brasileiros continuarão vivendo em torno da política. Termina uma campanha, no dia seguinte começa outra. Não é eleição demais? Ah, isso já é outra história. Por enquanto, vamos respirando os ares das urnas eletrônicas. São elas e seus números que não mentem, que vão indicar nosso futuro....
JESUALDO DE NOVO!
Conversa, troca de informações, argumentação: os pesos pesados da política de Ji-Paraná falavam sobre mudanças na disputa pela Prefeitura há cerca de duas semanas. Antes disso, era certo que Jesualdo Pires estaria fora da corrida. Ele não iria à reeleição. Provavelmente iria disputar, em 2018, um cargo federal. O problema que começou a aparecer com mais força nos últimos tempos é que o grupo que está no poder poderia correr algum risco, caso não se mantivesse unido em torno do nome que não deixava dúvida alguma sobre as chances eleitorais: o próprio Jesualdo. A partir daí, os rumos políticos do segundo maior eleitorado de Rondônia começaram a mudar. Jesualdo vai sim!
DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS
Enquanto Porto Velho implora por obras que nunca terminam (viadutos, Espaço Alternativo, Escola Brasília, Postos de Saúde), Ji-Paraná dá um show de competência e avanços. Um dos principais projetos da cidade, que demorou mais de uma década e meia, finalmente está andando. Trata-se da conclusão do Anel Viário. O DER vem trabalhando dia e noite para terminar a obra. O diretor geral do órgão, Ezequiel Neiva, anda comemorando nas redes sociais os avanços diários do trabalho que vem sendo realizado. Ezequiel e o atual governo vão entrar para a História, se realmente concluírem, ainda esse ano, uma outra dessa envergadura. Ela é maior e mais importante que o viaduto da cidade, que levou apenas nove meses para ficar pronto. E não quase nove anos, como os de Porto Velho.
COMEÇANDO DE NOVO
Uma das parcerias menos esperadas dos últimos tempos foi formada em Alto Alegre dos Parecis.Cidade com cerca de 15 mil habitantes, onde o petista e ex Padre Ton foi prefeito por duas vezes, terá uma composição para a dispital eleitoral totalmente inusitada. Lá, o candidato mais forte é Marcão do PMDB, que vai encabeçar a chapa. Quem será seu vice? Exatamente: o Padre Ton (continua sendo chamado assim, mesmo tendo deixado a batina e se casado), que chegou até a ser deputado federal pelo PT. Ton, presidente regional da sigla, vai, ao mesmo tempo em que tentará reconstruir o partido no Estado, fazer campanha também na cidade que o abrigou e que lhe deu dois mandatos de Prefeito.
NÃO TEM PLANO B
Por falar em Partido dos Trabalhadores, o nome do ex prefeito Roberto Sobrinho, que teve dois mandatos, foi confirmado para ser o indicado do partido para disputar a eleição novamente em Porto Velho. A convenção petista será no próximo dia 5 e poderão ser feitas alianças com outros partidos de esquerda. As conversações políticas estão em andamento. Sobrinho, que pouco antes de encerrar seu segundo mandato chegou a ter 70 por cento de aprovação do porto velhense, acabou envolvido em várias denúncias e numa prisão até hoje não bem esclarecida. O PT não considera outro nome e tem certeza de que seu líder, terá condições legais de disputar a eleição. Não há Plano B, no gruo petista.
TRATOR POLÍTICO
Em Jaru, apenas dois candidatos vão disputar a Prefeitura. Um homem e uma mulher. Na cidade em que a petista Sônia Cordeiro foi cassada e onde a comunidade conhece “o jeito Inaldo de governar!”, como se autoanunciava o hoje prefeito Inaldo Pedro Alves, que era vice de Sônia, o PSDB e o DEM vão disputar o comando da cidade. A primeira convenção foi dos tucanos, que indicaram o jovem João Gonçalves Júnior, herdeiro de uma grande rede de supermercados do Estado. Seu vice será do PMDB: Jeverson Lima. Gonçalves Júnior reuniu uma coalizão de 14 partidos em torno da sua candidatura. Já a professora Estela Mary, do DEM, vem praticamente sozinha, mas cheia de esperança de vencer o verdadeiro trator político, quase uma retroescavadeira, que terá que enfrentar nas urnas.
PERGUNTINHA
Quem vai dar às boas vindas aos cidadãos cariocas, pessoas da mais alta estirpe, transferidas para a Penitenciária Federal de Porto Velho, depois que as autoridades do Rio quiseram se livrar dessa gente, durante as Olimpíadas e nos mandaram essa maravilhosa encomenda?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires / Porto Velho - RO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário