terça-feira, 29 de março de 2016

Insensibilidade da equipe do prefeito Mauro Nazif empurra profissionais da educação para a greve

Tem aliado do prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), que não gostou nenhum pouco de os servidores da educação terem entrado em greve sem o seu consentimento. Isso mesmo! Onde já se viu! E desde quando servidor precisa pedir autorização de presidente da Republica, governador e prefeito para protestar contra as precárias condições de trabalho e os parcos salários que lhes são oferecidos? Seria o cúmulo da subserviência.

Verdadeiramente, se o prefeito Mauro Nazif fosse um administrador que se preocupasse com a maioria dos que presta serviços à máquina oficial, essa greve teria sido evitada. Por que só prestigiar algumas categorias e outras não? Os professores são tão importantes para o município quanto os médicos, engenheiros, garis, agentes administrativos, agentes de saúde, dentre outras classes funcionais.

Pelo jeito, o pessoal de Nazif não tem a mais tênue ideia do que seja tratamento isonômico, que rima com justiça social. Repito que se não trata de desmerecer nenhuma das categorias acima mencionadas, como eventualmente podem imaginar algumas cabeças ocas, mas deixar claro que os trabalhadores da educação também precisam ganhar vencimentos capazes de garantir-lhes as suas necessidades mais prementes, como a manutenção de suas famílias e o pagamento de suas obrigações, como alimentação, consumo de energia elétrica, água, telefone, aluguem, mensalidade escolar e, assim, sucessivamente,

Até que se prove o contrário, foi a insensibilidade da equipe do prefeito Mauro Nazif que empurrou os trabalhadores da educação para a greve. A recomposição das perdas salariais é uma garantia constitucional, não somente desse segmento, mas de todos os servidores. Trata-se, portanto, de uma reivindicação justa, considerando a defasagem salarial acumulada ao longo dos últimos anos. Esse negócio de dizer que o município não tem dinheiro é papo furado. Engraçado, para realizar despesas absurdas, como a decoração natalina, por exemplo, há dinheiro, mas, quando se trata de pagar salários decentes à maioria do funcionalismo, o caixa do município está sempre no vermelho. Enquanto ninguém resolve nada, os alunos ficam sem aula.

Fonte: Valdemir Caldas - Tudo Rondônia


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