bricantes atuarão juntas de forma inédita...
Ao longo dos últimos anos, temos assistido a uma era onde a tecnologia ajuda – ou pretende ajudar – os motociclistas a usufruírem do máximo potencial das suas motos, independentemente de qual seja o tipo de moto que conduzem.
No entanto a parceria divulgada agora no início de outubro/15, entre a BMW Motorrad, a Honda e a Yamaha, promete fazer-nos entrar numa era onde a tecnologia não só poderá ter maior interferência na forma como conduzimos uma moto, mas ao mesmo tempo permitirá que todos os motociclistas tenham à sua disposição veículos mais seguros.
Os três fabricantes revelaram a criação de um consórcio denominado de “Connected Motorcycle Consortium”, e esperam que em breve mais fabricantes de motos decidam integrar esta plataforma de pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias.
O objetivo principal da criação do CMC é encontrarem formas de melhorar a interação entre veículos que usem a estrada em simultâneo, ou seja, uma forma de comunicação de veículo para veículo (V2V) que terá de ser específica para as motos, pois são veículos com necessidades específicas em comparação com o que atualmente já podemos encontrar nos automóveis. A denominação para estes sistemas inteligentes é “Cooperative-Intelligent Transportation Systems”, ou I-CTS.
O prazo previsto para as três marcas começarem a integrar os sistemas I-CTS nas motos é de até 2020, mas conforme outros fabricantes aderirem ao projeto, não só poderemos esperar que esse prazo reduza, como também os motociclistas vão usufruir de motos capazes de interagir de uma forma mais homogênea entre os modelos de várias marcas, pois os I-CTS serão produzidos de acordo com as especificações comuns a todos os fabricantes que integrem este consórcio tecnológico.
Alguns exemplos do que estes sistemas poderão trazer para o mundo das duas rodas são tecnologias que ajudem a evitar acidentes, pois um determinado veículo que circule na mesma estrada à nossa frente, estará em comunicação direta com a nossa moto, e no caso de ser detetado algum problema por esse veículo, a moto será informada e por sua vez passa essa informação ao condutor que assim toma uma decisão com maior tempo para reagir.
Um ponto que estará em cima da mesa é a possibilidade dos I-CTS usarem os normais sistemas de GPS, ou um localizador GPS específico, para determinarem onde a moto está a circular, e assim, automaticamente, e de forma autônoma, adaptarem a velocidade da moto de acordo com as regras de trânsito aplicáveis: por exemplo, numa autoestrada onde o limite de velocidade está nos 120 km/h, e caso a moto circule a maior velocidade, 140 km/h, a eletrônica entraria em ação e de forma autônoma reduz a velocidade até a moto circular dentro dos valores descritos na Lei.
Esta ideia é no entanto é bastante controversa, já foi objeto de estudos na Europa, mas será muito complicado conseguir efetivamente aplicar algo deste gênero num plano global. É esperar e torcer, para ver!
Fonte: Com informações do motociclismo.pt, adaptado por RockRiders.com.br.
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