Rondônia está entre os estados brasileiros com maior número de homicídios: 30 por cada 100 mil habitantes. Já foi pior, mas continua ainda muito alto o índice da violência no nosso Estado, segundo pesquisa oficial divulgada pelo Ministério da Justiça, nessa semana. Não chegamos, é claro, nem perto do Ceará, onde os índices de mortes são de uma guerra: 45 por 100 mil habitantes. Mas estamos ainda a uma distância abissal de Santa Catarina, estado mais pacífico do país, onde o mesmo índice é de apenas 8,7. O governo fez um amplo levantamento da situação dos assassinatos no país, apontando que as regiões norte e nordeste são as mais perigosas. Qual a intenção do levantamento? O discurso é sempre o mesmo. A partir dele, a União teria informações concretas para a criação de políticas públicas que combatam essa situação. Seria cômico, não fosse trágico. Todos os anos, há mais de uma década e meia, o número de assassinatos no país tem ultrapassado a 50 mil. O mesmo número de soldados que os Estados Unidos perderam na Guerra do Vietnam em 10 anos. O que foi feito, nesse período em que tais números fatídicos são amplamente conhecidos, para resolver essa questão da guerra civil que o país vive? Na prática, discurso, discurso. Afora isso, muito pouco.
Fala-se em aumentar o policiamento, em mais presídios, em programas sociais caça votos. como só os mais pobres estivessem na área de risco do crime e das mortes. Mas nem o governo e nem o Congresso têm a coragem de enfrentar o verdadeiro núcleo do problema: as leis fajutas que temos, facilitando o crime e sem protegem as vítimas. Enquanto os eleitos resolverem tratar dos interesses de quem comete crime e não de quem é vítima deles, não haverá qualquer solução para este terrível problema. Nem aqui e nem em qualquer canto deste país.
MESMA TECLA - Temos que bater nessa tecla todos os dias, se preciso: nada diminuirá a criminalidade no país, sem que haja punição exemplar para criminosos, incluindo os “dimenor”. Com as leis atuais, pode-se colocar um policial ao lado de cada cidadão, que o crime não vai diminuir, porque quando um assassino brutal entra por uma porta de uma delegacia e sai pela outra ou quando ele é condenado a uma longa pena e meses depois está nas ruas, não há quem controle o crime. Mas, é claro, isso jamais será feito, até que saibamos eleger políticos que realmente mereçam a nomenclatura de verdadeiros representantes dos interesses maiores do povo.
HORAS A MENOS - A partir deste domingo, volta a chateação do horário de verão, que nos coloca a duas horas a menos de Brasília e os acrianos a três horas. Apenas um desconforto a mais, porque pouco nos afeta. Mexe na programação das TVs, nos voos e horários de ônibus interestaduais, no horário dos bancos e muito pouco a mais. O horário de verão coloca uma hora a menos a partir de Brasília, mas influencia várias regiões do país. O norte e o nordeste ficam fora e o país fica com cinco horários diferentes. Vai até fevereiro.
AIRTON E A BR 319 - A situação da BR 319, que liga Porto Velho a Manaus, nos seus quase 900 quilômetros, é o tema principal do Direto ao Ponto, programa de entrevistas da SIVTC/Record, que vai ao ar neste sábado, em rede estadual, a partir das 13h20. Nesta semana, o jornalista Sérgio Pires conversa com o deputado Airton Gurgacz, que entende profundamente do assunto. O progresso do interior e especialmente de Ji-Paraná, terra de Gurgacz, é outro assunto que merece ser acompanhado. Não perca a atração, que sempre leva um tema importante do Estado como mote principal, sempre aos sábados. A SICTV é hoje a maior rede de TV de Rondônia e dedica mais de 60 horas semanais à programação local.
APOIO A CASSOL - A decisiva participação do senador rondoniense Ivo Cassol na luta pela liberação de um novo e quase milagroso remédio contra o câncer, abordado nesta coluna, teve uma repercussão impressionante. Dezenas de mensagens de pessoas do Estado e fora deles foram enviadas, elogiando a ação de Cassol e pedindo que ele não desista de lutar contra os grandes laboratórios internacionais. Há medicamentos vindos dos Estados Unidos que custam até 240 mil reais (isso mesmo!), por cinco unidades. Os comprimidos do novo medicamento criado pela USP, que já curaram centenas de pessoas, custam qo centavos a unidade.
CAMPEÃO DO PEIXE - Rondônia assumiu de vez a liderança nacional de produção de peixes de água doce, criados em cativeiro. Em apenas quatro anos (de 2010 até 2014), o total produzido saltou de 11 mil toneladas para mais de 75 mil toneladas. E a tendência é de que chegue às 90 mil ainda neste ano. Entre os avanços, houve melhorias genéticas de várias espécies nativas, como o tambaqui, a tambatinga, o pintado e o pirarucu; houve aprimoramento de várias áreas de criadouro e foram dosadas corretamente as rações para cada espécie. E vem mais por aí, nesse setor, segundo o Governo do Estado.
PERGUNTINHA - Se você fosse apostar um bom dinheiro em quem cairá primeiro de sua cadeira, apostaria na nossa Presidente, Dona Dilma Rousseff ou no antes todo poderoso presidente da Câmara, Eduardo Cunha?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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