quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Resenha Política

Reincidência - É preciso que as autoridades estaduais adotem medidas imediatas e cirúrgicas para evitar problemas com as cortes internacionais de direitos humanos e ajam rápido para conter os conflitos agrários e os penitenciários. Nos últimos dias esses conflitos voltaram a sacudir Rondônia com registro de óbitos. A reincidência pode complicar as relações institucionais do estado com os organismos internacionais.
 Postulações - Já começam os movimentos nos partidos para indicarem os postulantes às eleições municipais do ano que entra, em particular para prefeito. Em Porto Velho, por exemplo, exceto Mauro Nazif que é candidato natural à reeleição, os demais aguardarão até o último momento a decisão da deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) para definir seus projetos. Caso ela encare a disputa, muitos desistirão. Na hipótese dela optar por ficar fora do pleito, até Nazif passa a alimentar chances. Uma possibilidade que assusta as pessoas ajuizadas.
 Equilíbrio - Embora o governador Confúcio Moura (PMDB) tenha abordado genericamente que a crise econômica alcançou as fronteiras rondonienses, os índices econômicos estaduais anunciados ontem pela mídia nacional são alvissareiros. As contas estão equilibradas e o pagamento dos barnabés garantido. Não deixa de ser uma boa notícia em época de tempos bicudos país afora. No entanto, as abordagens feitas pelo chefe do executivo estadual não podem ser relegadas por seus auxiliares.
 Tendão - A área da saúde continua sendo o ponto nevrálgico das administrações municipais e estaduais. São tímidos os avanços implementados em setores especializados já que na emergência os problemas se avolumam com o esgotamento dos serviços prestados. O irônico é que a capital e o estado são administrados por dois médicos que conhecem profundamente os problemas e são alheios às soluções.
 Convênios - Os atuais prefeitos estão relaxando na prestação de contas dos convênios que são assinados com o estado e a união. Os órgãos de fiscalização estão sendo rigorosos com os administradores municipais relapsos e os ímprobos. Alguns vão ser barrados pela lei da ficha limpa exatamente por negligenciar com os convênios.
 Manobra - Uma figura carimbada com trânsito no gabinete governamental está tentando articular a própria indicação para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. A manobra exige convencer um dos titulares da corte a renunciar, o governador indicar e os deputados estaduais aprovarem. Como diz o adágio, o cabra terá que combinar com os russos! Ademais, trata-se de uma figura nada palatável e dada a arroubos extravagantes.
 Vespeiro - O deputado federal Marcos Rogério (PDT) arrumou uma boa confusão com o movimento LGBT ao vociferar na Câmara Federal contra o uso de uma praça pública num evento do movimento já que o logradouro é utilizado pelos evangélicos para seus atos religiosos. O parlamentar – assumidamente um conservador convicto – demoniza os gêneros alternativos e não quer a praça sendo utilizada por eles (LGBT). Esquece apenas um detalhe: a praça é pública e todos indistintamente têm o direito de usá-la.
 Viadutos - Mais um ano está acabando e os viadutos da capital continuam sem solução de continuidade e com o silêncio sepulcral do prefeito. Como as ruínas foram devolvidas na responsabilidade do DNIT, a administração municipal faz de conta que nada tem a ver com o problema. Embora o alcaide queira mais um mandato.
OAB - O advogado Andrey Cavalcante registrou sua chapa para disputar as eleições à OAB-RO acompanhado de uma centena de colegas. Este cabeça chata, entusiasta da candidatura, sugere aos colegas próximos o voto na chapa 10. Uma chapa que contempla um número interessante de jovens advogados que militam na profissão em todo o estado sem ranços nem frustrações. De longe, os indicados ao conselho federal são nomes reconhecidamente bem sucedidos na profissão e que podem contribuir com suas experiências para a advocacia nacional.
Fonte: Jornalista Robson Oliveira

  

Nenhum comentário:

Postar um comentário