Na época, o maior desafio da Volkswagen foi atingir os 54% de grau de nacionalização exigidos pela legislação por conta dos poucos fornecedores de peças. O Fusca era equipado com o motor boxer (cilindros opostos) refrigerado a ar de 1.2 litro a gasolina, que gerava modestos 36 cv de potência. O câmbio de quatro marchas não tinha sincronizador (a primeira marcha só podia ser engatada com o carro parado).
O primeiro exemplar nacional foi comprado pelo milionário Eduardo Andreas Matarazzo. Posteriormente, a família Matarazzo adquiriu mais 29 Fuscas.
O Fusca teve cerca de 3,3 milhões de unidades produzidas no Brasil entre 1959 e 1986 e liderou o mercado nacional durante 24 anos, perdendo para o Gol o posto de carro preferido dos brasileiros, em 1987.
A fabricação do Fusca em São Bernardo do Campo (SP) foi retomada entre 1993 e 1996 a pedido do então Presidente da República Itamar Franco. Mas o besouro não obteve o sucesso do passado em meio a concorrentes mais modernos e com preços mais competitivos.
De acordo com o Departamento de Trânsito de São Paulo (Detran.SP), constam 827.202 Fuscas registrados no estado, sendo 6.927 exemplares com a cobiçada placa preta de colecionadores. A capital paulista é a cidade com o maior número de Fuscas de coleção: 3.856 exemplares. Em seguida vêm Campinas e São Bernardo do Campo com 193 e 167 Fuscas, respectivamente, com placa preta.
O Fusca teve mais de 21,5 milhões de unidades vendidas mundialmente. O México foi o último país a encerrar a fabricação do modelo, na fábrica de Puebla, em 2003.
Fonte: Carsale.uol.com.br
Postagem sugerida pelo Colaborador do Blog, motociclista Orlando Souza.
AMO FUSCA
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