Apagão - Em qualquer estação o corte no fornecimento de energia elétrica causa prejuízos à população, mas no verão escaldante de Rondônia provoca irritação e um desconforto descomunal. Trinta anos atrás o apagão era algo comum por estas bandas e que a história não se repita. Mas três décadas depois, com os investimentos no setor todos acreditavam que falta de energia elétrica era algo do passado, especialmente com a entrada em funcionamento das PCHs, termoelétricas e das usinas do Madeira. No entanto, o apagão voltou!
Testes - A Eletrobrás esconde os verdadeiros motivos pelos quais os apagões passaram a ser frequentes em Rondônia e Acre. A coluna apurou que o operador do sistema está realizando testes na operação dos dois bipolares (subestação coletora de Porto Velho e subestação de Araraquara) feitos pelas usinas. Todas as vezes que mexem no sistema derruba o fornecimento de Rondônia e Acre. Esses testes são responsáveis pelo desconforto dos rondonienses e acrianos.
Dedução - É fácil deduzir que há algo errado no projeto que interligou o sistema elétrico de Rondônia e Acre ao nacional, pois todas as vezes que acionam as subestações coletoras da energia fornecida em Jirau e Santo Antônio afeta o sistema dos dois estados com os constantes cortes. Os engenheiros das usinas dão explicações nada convincentes e tentam escamotear fatos para não reconhecer os eventuais erros no projeto. Assim como fazem em relação às cheias.
Reclamação - O que também irrita é a passividade das nossas autoridades com o problema, visto que a falta de energia reflete também no setor produtivo e afeta a economia estadual. As reclamações mais contundentes são da mídia e da população que sabem dos estragos que o apagão provoca a todos.
Deboche - Não pegou bem os comentários feitos numa mídia social pelo Chefe da Casa Civil, Emerson Castro, sobre o apagão que deixou rondonienses e acreanos sem energia elétrica. Em síntese, Castro debochou do problema e dos conterrâneos. O comentário pode ter sido sem maldade ou provocação, mas foi interpretado como deboche. Aliás, como é costumeiro no governo a que serve!
Números - Esta coluna conseguiu acesso a uma pesquisa realizada por um prócere da política estadual e verificou que a maioria esmagadora dos prefeitos rondonienses está em baixa com seus munícipes. Com nove meses apenas da deflagração do processo eleitoral dos novos dirigentes municipais, o cenário não é nada animador aos que almejam um segundo mandato. Embora os números tabulados sejam ruins, o alento é que a situação dos opositores também não é nada encorajadora. Há um terreno fértil para aventureiros e para falsos profetas. Uma eleição em aberto!
Coletivos - Enquanto a prefeitura de Porto Velho se esmera para mudar a empresa que explora os transportes coletivos, nos bastidores as versões sobre o assunto são diversas: nenhuma republicana. É um setor que em outras cidades dá dor de cabeça aos gestores, às vezes xilindró. Por aqui pode repetir os mesmos sintomas. Por falta de concretude (leia-se documentos) a coluna deixa de revelar tais versões. É uma questão de tempo, pois já estamos analisando alguns.
Filiações - As pessoas que vão se habilitar para concorrer às eleições de vereadores, prefeitos e vice têm até o dia 1º de outubro próximo para estar filiadas às agremiações partidárias. É o que prescreve a legislação eleitoral.
OAB-RO - Embora nenhum candidato tenha registrado chapa porque necessita aguardar os prazos editalíssimos, a verdade é que a disputa pela presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Rondônia, já está pegando fogo com os nomes dos advogados Andrey Cavalcante, Ernande Segismundo e Loura Junior colocados para a escolha dos inscritos. Os dois primeiros, com experiência e serviço prestado à Seccional, são bastante conhecidos, e, o terceiro, cumpre mandato de dois anos no TRE pelo quinto constitucional.
Frigideira - Nunca a situação da presidente Dilma Rousseff esteve tão ruim quanto agora. Nas coxias da corte federal é possível ouvir aliados reconhecerem que a permanência da presidente no cargo está cada vez mais difícil. Quando partidos políticos rejeitam cargos federais ou ministérios, algo ruim está para acontecer.A chapa está quente!
Experiência - Este colunista conhece há mais de trinta anos Dr. Andrey Cavalcante e Dr. Ernande Segismundo, dois profissionais bem sucedidos em suas carreiras e duas figuras humanas carismáticas e fáceis no contato pessoal. Confesso que fiquei na dúvida entre os dois prováveis candidatos meus amigos. No entanto, optei por Andrey Cavalcante por inúmeros motivos. O principal: conduziu a seccional com tranquilidade e denodo nos últimos três anos e imprimiu uma marca na defesa das prerrogativas jamais vista por aqui. É possível que alguns colegas discordem do colunista, o que não muda em nada a minha decisão. Ademais, dos colegas que se formaram comigo, apenas quatro, de vinte e dois, estão contra nosso candidato.
Reeleição - Observando algumas críticas dirigidas a Andrey Cavalcante percebo que muitas delas, apesar do apelo político, são feitas de forma leviana. A reeleição, por exemplo. De uma hora para outra todos são contrários, mas verificando as articulações das chapas, a tendência é de que vão conter nomes que passaram por cargos recentes na instituição, mudando apenas as posições.
Cabeleira - Mesmo se comportando como um cavalheiro em relação aos concorrentes, Andrey Cavalcante é alvo constante dos colegas mais afoitos nas mídias sociais, em particular no Facebook. Um advogado de Cacoal, por exemplo, sem conteúdo para criticar a atual gestão, passou a zombar da cabeleira bem alinhada de Andrey Cavalcante. O texto postado, além de infantil, revela o nível do que vem por aí. Mais na frente abordo melhor o assunto e cotejo as propostas dos concorrentes.
Interferência - Enquanto todos esperam que a disputa na OAB-RO fique circunscrita aos advogados, há em curso uma intrigante articulação nas hostes de um partido político para interferir no processo em favor de uma das chapas. Ainda não são claros os interesses, mas é possível intuir, caso a informação seja confirmada.
Fonte: Jornalista Robson Oliveira
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