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A Polícia Federal pediu, mas a decisão se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será ouvido em inquérito no desdobramento da Operação Lava Jato depende do ministro Teori Zavaski, relator do processo. Quem assinou o pedido para que Lula seja interrogado foi o delegado da Polícia Federal Josélio Azevedo de Sousa, conforme a revista "Época" que circula a partir deste final de semana.
A recomendação da PF pode ou não ser acatada pelo STF, mas antes de tomar uma posição o Supremo pedirá a análise da Procuradoria Geral da República chefiada pelo procurador Rodrigo Janot. É a regra: Os pedidos da PF só são avaliados pelo ministro relator dos casos da Lava Jato, Teori Zavaski, depois de uma manifestação formal do procurador geral da República, Rodrigo Janot.
O delegado Josélio Azevedo de Sousa suspeita que Lula pode ter obtido vantagens para ele próprio, o partido e até para seu governo, sido 'beneficiado pelo esquema em curso na Petrobras, obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT ou mesmo para seu governo".
Além de Lula, a PF pode a oitiva de: Ideli Salvatti, ex-ministra de Relações Institucionais, ex-ministro Gilberto Carvalho (Secretario Geral da Presidência) e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.
Em Buenos Aires Lula disse desconhecer o pedido da Polícia Federal, e no Instituto Lula as respostas foram centradas na frase de ali "se desconhece o comento da Polícia Federal".
Segundo o site UOL, com.br, "Em seu relatório, o delegado reconhece que não há provas de envolvimento direto de Lula, porém considera que a investigação "não pode se furtar à luz da apuração dos fatos" se o ex-presidente foi ou não beneficiado "pelo esquema em curso na Petrobrás", "obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal".
Fonte: Jornal Alto Madeira
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