O que tem em comum o apresentador de TV Ratinho, o presidente da poderosa Fiesp, Paulo Skaff; o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi; a grande maioria dos políticos do país, sejam Prefeitos, Vereadores, deputados estaduais, deputados federais ou Senadores? Qual o fato comum que une no mesmo ideário o trabalhador da Volkswagen, o operário da construção, o comerciante, o empresário, homens e mulheres de todas as idades? Num país como o Brasil, tão diversificado de gente, cores, religiões e sotaques, o que é esse tema que une a quase todos, como se tivessem uma única voz. A resposta é muito fácil: com exceção do Presidente Dilma e de alguns de seus ministros (não todos), há uma unanimidade nacional contra a volta da famigerada Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira, a tétrica CPMF. Aqui e ali e unicamente por outros interesses que não sejam os da grande maioria da população, políticos oportunistas, que ainda acham que Dona Dilma vai sobreviver ao furacão, acham que o vergonhoso imposto talvez seja aprovado no Congresso. Se isso acontecesse, seria o divórcio definitivo entre Câmara Federal, Senado e povo brasileiro.
A CPMF poderia ser discutida e quem sabe até aprovada pela população, caso não fosse um escárnio, um deboche, um acinte, simplesmente porque representa apenas mais um entre dezenas de tributos, que estão transformando o brasileiro comum, o que trabalha e sua, numa espécie de escravo, que trabalha quatro meses por ano apenas para pagar os tributos que mantém, em grande parte, mordomias, vantagens, super salários e benesses de poderosos e seus apaniguados. A Presidente e seus aliados venderam a alma ao diabo para ganhar a eleição. Agora, querem que nós paguemos a conta. Não à CPMF! Essa é a unanimidade entre as pessoas de bem deste país.
CONFRONTO ADIADO - Graças à intervenção do Estado, a situação do bairro Universitário começa a ser resolvida. Caso fosse mantida a reintegração de posse, determinada pela Justiça, depois que aguardou vários meses uma posição da Prefeitura, que nunca ocorreu, poderia ter havido um confronto sangrento. Moradores desesperados, estavam dispostos a resistir à ocupação da Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida. Já haviam anunciado essa posição. No final, numa ação determinada pelo governador Confúcio Moura e coordenada pelo Chefe da Casa Civil, Emerson Castro, saiu o decreto de desapropriação da área. Como se diria no passado: alvíssaras!
CÂNCER DA COMUNIDADE - A bandidagem não dá trégua. Mais uma vez, impunes e sem medo de nada, eles atacaram uma base da PM, na Capital. E o alvo foi aquele que já tentaram derrubar outras vezes: o posto do bairro Caladinho. Os canalhas aproveitaram que os policiais de plantão saíram para atender uma ocorrência e tocaram fogo no local. Houve alguns prejuízos, mas a base continua lá. E o policiamento também. Só falta agora prender esses câncer da comunidade e exigir que a Justiça os coloque atrás das grades pelo menos por uns dez anos, sem direito a qualquer benefício.
DOIS NOMES QUENTES - Surgem com maior intensidade, comentários sobre dois porto velhenses muito conhecidos, que poderiam entrar na briga pela Prefeitura, no ano que vem. Um deles é político há muitos anos, com uma ficha limpíssima: o deputado outra vez reeleito Ribamar Araújo. O outro é um empresário de sucesso, que tem se destacado em ações da comunidade. É Adélio Barofaldi, que representa os pesos pesados da economia na região de Porto Velho. Ribamar pode aproveitar a janela para cair fora do PT e escolher, entre os vários convites que recebeu, com qual sigla irá para 2016. Já Barofaldi, ao menos por enquanto, não quer nem ouvir falar no assunto.
REPÚBLICA SINDICALISTA - O sindicalismo oficial,que representa o funcionalismo público, cresceu de forma espantosa nos governos petistas e vive em função de si mesmo. Não importa se suas reivindicações possam destruir um Estado ou a Nação inteira. Por exemplo: foi vergonhoso o que aconteceu no Rio Grande, onde sindicalistas invadiram a Assembleia e agrediram deputados, impedindo a votação de projetos contra os interesses dos servidores. Os gaúchos, que já deram tantas coisas positivas ao país, agora estão sendo vítimas de uma herança maldita, criada pela República Sindicalista. O resto do país ainda vai sofrer muito também, infelizmente, com essa vergonheira.
BATEU OU NÃO BATEU? - O vereador Cabos Anjos diz que levou um soco no nariz, desferido pelo vereador Everaldo Fogaça. Fogaça nega a agressão. Diz que Anjos bateu no cotovelo do secretário Mário Medeiros, da Administração, que estava participando de uma reunião. O caso acabou desviando a atenção de vários assuntos importantes na Câmara da Capital, incluindo o projeto do médico Doutor Macário, determinando uma redução de 50 por cento no salário dos nobres edis. A briga envolvendo Fogaça e Cabo Anjos acabou na polícia e vai dar ainda muito pano pra manga, nos próximos dias
PERGUNTINHA - O governo ameaçou, recuou, ameaçou de novo, recuou e agora parece que perdeu o medo mesmo: vai mandar proposta ao Congresso recriando a CPMF. O que você acha dessa excelente novidade?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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