Muitas mulheres adoram deixar as unhas compridas e bem pintadas. Outras se esquecem de cortá-las ou as roem, deixando o comprimento tão rente ao dedo, que chega a doer. É de fato que as unhas necessitam de cuidados especiais, não apenas com a estética, mas também com a higiene. Pode parecer exagero, mas debaixo das unhas é possível encontrar milhões de ácaros, bactérias e fungos, causadores de diversas doenças.
Segundo o médico infectologista do Hospital Santo Antônio, de Votorantim (SP), Dr. Alcides Poli, lavar as mãos e as unhas adequadamente, com água e sabão, é ato simples, que previne doença. O hábito elimina todos os micro-organismos presentes, evitando a proliferação de diversos males, como: infecções respiratórias, de ouvido e garganta, conjuntivites, diarreia, doenças de pele e tantos outros. "As mãos são o principal veículos de transmissão de micro-organismos de um indivíduo para outro e sua higienização correta torna-se o principal meio de controle de infecções", alerta.
Entretanto, muitas pessoas não sabem lavar as mãos da maneira correta, sem esfregar adequadamente todas as áreas, esquecendo-se das unhas, dos dedos e dos punhos ou, simplesmente, só lembrando-se da lavá-las durante o banho. O ideal é lavar as mãos, frequentemente, várias vezes ao dia, com água corrente e sabão. As bactérias são removidas por ação mecânica, ou seja, é necessário esfregar as mãos. A espuma presente no sabonete também ajuda a remover a gordura da pele, eliminando uma maior quantidade de micro-organismos.
Após lavar as mãos, o melhor é não colocar a mão limpa sobre a torneira suja. As bactérias que estavam na sua mão ao abrir a torneira, alojaram-se na louça e, ao tocá-la, elas retornam para a sua mão. É recomendado fechar a torneira, com ajuda de uma papel toalha. Outro erro comum é o uso de toalhas coletivas nos banheiros. Elas se tornam um meio propício para a proliferação de bactérias. Não adianta apenas deixar a tolha exposta para secar, seja no banheiro ou ao sol, pois as bactérias continuarão alojadas ali, a menos que sejam lavadas com água e sabão.
O álcool sem gel, presente nos estabelecimentos com grande fluxo de pessoas, principalmente, após a incidência de casos de gripe H1N1, também é um importante aliado para a higienização das mãos. Ele pode ajudar a esterilizar as mãos, entretanto, não substitui a água e o sabão. O álcool é para uma emergência, mas devemos continuar lavando as mãos com frequência, sempre antes de comer, ao sair do banheiro e ao sentir que elas estão sujas. No decorrer do dia, colocamos as mãos em diversos objetos sujos como dinheiro, maçanetas, apoios, transporte público, entre outros, e por isso devemos redobrar a atenção com a higiene das mãos.
Fonte: Camila Pedroso / Jornal Alto Madeira
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