Caminhando para o 12º mês, a administração do prefeito Mauro Nazif encerra o primeiro ano com resultado, ao menos até agora, muito abaixo do esperado. Com algumas poucas exceções, com avanços lentos aqui e ali, afora isso, não há o que se registrar como marcante no governo de um homem público eleito com votação muito grande e em quem a coletividade da Capital dos rondonienses apostava todas suas fichas. O que deu errado, então? Um dos motivos foi a situação complicada em que a Prefeitura foi encontrada. Decisões judiciais, processos, denúncias pesadas envolvendo a administração passada ( aliás,que se registre que, apesar de tantas denúncias, nada foi comprovado ou alguém foi punido, até agora), assustaram Nazif e seu secretariado, temerosos de que, se não seguirem à risca a dura legislação, poderiam trilhar pelo mesmo caminho da turma do seu antecessor, Roberto Sobrinho. Isso engessou os projetos, ainda mais porque Nazif teme cada passo e só os dá quando está totalmente seguro que não terá problemas ali na frente. Numa situação em que a administração pública está engessada pela burocracia e pela falta de recursos, ainda viver sob o temor da vara curta do MP e do Judiciário emperra tudo, das pequenas às grandes realizações.
Nazif também teve problemas com parte da Câmara Municipal - e teria muito mais, não tivesse a Câmara ficado fragilizada na Operação Apocalipse - e, ao mesmo tempo, ficou de mãos atadas com as dezenas de obras federais que não saem do lugar. O prefeito da Capital já deveria ter dado uma porrada da mesa, deveria ter decidido mais e agido mais; deveria ter trocado mais gente na sua equipe e, ainda, deveria ter trabalhado muito mais. Praticamente perdeu um ano dos quatro que o povo lhe deu. Tem que trabalhar em dobro em 2014 para recuperar o que não fez. Tomara que consiga!
MINHOCA NÃO FALTA - Cada enxadada, uma minhoca! A frase de pescador atrás das iscas cabe muito bem para explicar o que está acontecendo em Rondônia. Cada vez que as autoridades levantam a ponta de algum tapete, sai sujeira. Nessa semana, mais uma operação da Polícia Federal fez uma limpa numa turma suspeita de falsificar dinheiro, de usar documentos falsos para conseguir empréstimos bancários que nunca eram pagos e que teria enganado até o Judiciário. Qual será a próxima sacanagem a ser descoberta?
PROTESTO - Se não houver mudança de planos ou outras circunstâncias inesperadas, estudantes secundaristas lideram, neste sábado, passeata e concentração de protestos contra a Câmara de Vereadores. Espera-se um movimento forte, mas pacífico, Nada de bagunça. E espera-se também que os oportunistas deixem os estudantes em paz, para fazer seu movimento. É que tem tanto candidato a candidato esperando uma boquinha para faturar junto à população, que qualquer mobilização corre o risco de não ser levada a sério...
NA GUILHOTINA - Pela segunda vez, o Conselho de Ética da Câmara Federal aprovou a cassação do mandato do deputado Natan Donadon, rondoniense do PMDB que cumpre pena na Papuda, em Brasília, o mesmo presídio em que estão José Dirceu, José Genoino e outros mensaleiros. Na primeira vez em que foi julgado, Danadon teve seu mandato mantido, mesmo com a condenação pelo Supremo. Dessa vez, a coisa ficou mais difícil. Além do clima ser diferente, os voto no plenário, agora, serão abertos. Dessa vez, ao que tudo indica, Donadon só escapa com um milagre...
BRINCADEIRA - Uma brincadeira nas redes sociais, em que quando uma pessoa cai numa pegadinha, tem que colocar determinadas frases em seu perfil, envolveu até a a ex-senadora Fátima Cleide. Ela entrou na bem humorada brincadeira e postou que estava esperando um bebê. Bastou para que recebesse dezenas de mensagens de congratulações e apoio. A verdade é que tudo não passou do que se chama de fake, nas redes sociais. Mas Fátima deve ter gostado, porque até ontem ainda não tinha desmentido sua pretensa gravidez.
OBRAS QUE NÃO PARAM - Não há nenhuma obra do Estado paralisada, ao contrário de dezenas delas, tanto da Prefeitura quanto federais, que estão em andamento em Porto Velho. A afirmação é do diretor geral do DER/Deosp, Lúcio Mosquini. Reclamações de que ruas teriam sido abertas em Ji-Paraná e paradas foram contestadas por Mosquini. Ele explicou que, em função da urgência da obra, teve que desviar equipes e máquinas para o aeroporto José Coleto. Pronta a nova pista, foi retomada a série de obras na cidade, no mesmo ritmo que estavam sendo tocadas.
QUATRO VEZES - Mosquini falou também sobre os mais de 12 mil quilômetros de rodovias e estradas, sob responsabilidade do DER, hoje, em Rondônia. Mais que quatro vezes mais, em termos de quilometragem, do que havia no início do atual governo. O engenheiro, que é considerado um dos mais destacados secretários do atual governo é o entrevistado do programa Candelária Debate, que vai ao ar neste sábado, 13h20, pela TV Candelária, em Rede estadual. Ele falou sobre tudo e até sobre política. Imperdível!
PERGUNTINHA - Alguém aí ainda aguenta a festa dos flamenguistas, campeões da Copa do Brasil, que começou na noite de quarta feira e até agora não terminou?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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