A busca do corpo perfeito colocou o Brasil na segunda posição em número de cirurgias plásticas estéticas no mundo em 2011, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps) junto a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBPC). Mas não é só a cirurgia estética que vem ganhando espaço. Cerca de 40% de homens e mulheres que se submetem à cirurgia plástica sofreram queimaduras, acidentes, infecções ou tumores e optaram pela cirurgia reparadora para recuperar a autoestima e corrigir deformidades.
Segundo o cirurgião plástico FábioMalzone (CRM-63974), em geral as cirurgias tem a finalidade de reparar a função, mas podem ser realizadas para melhorar o aspecto físico. "A indicação de quando fazer ou não uma cirurgia plástica é muito subjetiva, pois ela pode ter caráter tanto reparador quanto estético. Além disso, cada caso é único e deverá ser analisado com uma discussão e acordo entre médico e paciente. Somente assim é possível ter êxito na cirurgia", explica.
ESTÉTICA X REPARADORA: QUAL A DIFERENÇA
O desejo de melhorar o aspecto e a autoestima é a principal razão que leva as pessoas a se submeterem a uma cirurgia plástica estética ou reparadora. "A reparadora tem o objetivo de corrigir deformidades, sejam eles congênitos (de nascença) ou adquiridos, como em um acidente. Por ter esse caráter, esses são os únicos procedimentos plásticos cirúrgicos gratuitos previstos por lei, pois são tão necessários quanto outras cirurgias médicas. Já a cirurgia plástica estética é aquela realizada pelo paciente com o intuito de melhoras à sua aparência, não sendo uma intervenção necessária e nem por motivos de saúde", revela o Dr. Fábio Malzone.
Dependendo da doença e do problema é possível unir esses dois procedimentos o estético e o reparador. "A lipoaspiração, por exemplo pode ser utilizada nos dois casos. Existem algumas doenças que apresentam acúmulo de gordura em determinadas partes do corpo, como a síndrome adiposa genital. Nesses casos, há a necessidade de duas cirurgias", comenta o médico.
Outro procedimento que também faz a junção dessas cirurgias é a prótese de silicone. "A mamoplastia pode ser feita para auxiliar diversos tratamentos, como a reconstrução mamária após uma mastectomia (retirada de mama devido ao câncer que atinge a região)", destaca Malzone.
Fonte: Jornal Diário da Amazônia
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