QUEM VAI FISCALIZAR A VERGONHA DAS OBRAS DA COPA
Onde estão as autoridades brasileiras? Onde anda a Procuradoria Geral da República? Onde andam os membros do Ministério Público Federal e do Tribunal de Contas da União? Cadê os deputados federais e senadores sérios deste país? Onde está nossa eficiente e dedicada Presidente da República? Socorro, Joaquinzão! As perguntas e protestos têm razão de ser. As pessoas sérias do Brasil - e elas são a imensa maioria dedicada e trabalhadora de cidadãos e cidadãs - estão impressionadas com a política de lava mãos de todas essas autoridades, em relação à vergonhosa e pública gastança das obras da Copa do Mundo. Todas elas, sem exceção, estão custando no mínimo o dobro do que o planejado. E nenhuma está concluída. E todas correm o risco de atrasar. Será de propósito? E todas, conforme já previa há mais de um ano o ex-jogador e atual deputado federal Romário, na última hora, acabarão tendo contratações emergenciais para salvar a Copa. E, é claro, encher ainda mais os bolsos dos corruptos e vagabundos-vampiros, habituados a se alimentarem apenas do sangue do dinheiro público. Em cada um dos locais das obras, já há suspeitas de tudo o que não presta. Nenhum prazo é cumprido, a mobilidade social é só discurso, o dinheiro escoa. Mas não temos segurança, saúde, educação, transportes, quase nada.
Impressiona a inércia de quem deveria estar tomando decisões duras agora, quando ainda é possível controlar a roubalheira, para que o prejuízo não chegue a um nível tão exagerado quanto as piores previsões. Ao que parece, contudo, há uma política de cegueira coletiva, como se os estádios, alguns que custariam meio bilhão e já estão custando 1 bilhão e meio - só como exemplo - continuem inundando os bolsos corruptos. Nessas alturas, já que ninguém, faz nada, só resta gritar ao Chapolin Colorado: e agora, quem irá nos defender?
POLÍTICA NO SANGUE
Dos oito principais candidatos à Prefeitura de Porto Velho no ano passado, muitos ainda têm sonhos políticos. Lindomar Garçon vai disputar de novo, sem dúvida, uma cadeira na Câmara Federal. Mariana Carvalho é candidatíssima em 2014, não se sabe ainda se para a Assembleia ou o Congresso. Mário Português é candidatíssimo. Seu caminho, a princípio, é a Câmara Federal. O pastor Aloizio Vidal, uma das principais surpresas agradáveis da disputa, é pule de dez para concorrer a uma das 24 cadeiras na Assembleia.
INCÓGNITAS
Há ainda outros nomes, cujas trajetórias ainda não se tem certeza para onde os levarão. Fátima Cleide ainda não decidiu seu rumo, depois do resultado muito ruim em 2012. O médico José Augusto é uma incógnita. Tem potencial, mas não se sabe se ainda será novamente candidato, porque obviamente quer distância do PMDB. Mário Sérgio, ex-Emdur, sumiu. Ou seja, os principais nomes que concorreram contra Mauro Nazif, em 2012, estão na lida. Mas nem todos têm futuro na vida pública.
OPOSIÇÃO É MOLEZA!
O prefeito Mauro Nazif está sentido na carne o que é ser governo e não poder usar sua conhecida verve oposicionista. Nazif está sofrendo, porque gostaria de resolver muitos problemas, mas agora sabe que as coisas não são tão fáceis assim como os discursos. E pior: nesta semana, ainda teve que ouvir desaforos do empresário Kazan Roriz, que de uma hora para outra tenta se transformar numa liderança política. No comando do nanico PEN, Kazan está em todas. Bater boca com o prefeito só lhe dá alguma notoriedade. Já Nazif, só tem a perder...
DEPENDE DO MORTO...
Ideologia sim. Justiça verdadeira e igualdade não! Mereceria respeito a nota da ministra de Direitos Humanos, caso ela defendesse os direitos de todos os brasileiros e não só aqueles que lhes sejam simpáticos, partidária e ideologicamente. Ela exigiu a condenação dos matadores do casal de extrativistas do Pará, no que fez muito bem. Mas que ninguém se atreva a perguntar à ministra pelos direitos humanos, por exemplo, dos garimpeiros assassinados por índios na Reserva Roosevelt, em Rondônia. Aí ela não quer nem ouvir falar. Muito menos cobrar Justiça...
TRISTES VERDADES
Na região de Ariquemes, numa operação com mais de 130 policiais, quase 50 bandidos foram presos essa semana. Suas vítimas perderam muito, mas eles, senão todos, pelo menos alguns com mais dinheiro para pagar bons advogados, em breve estarão soltos de novo, como todos sabemos. Em Porto Velho, as câmeras de segurança para proteger os cidadãos pouco funcionam, mas nas casas onde bandidos escondem drogas e armas, aí sim, elas os protegem e avisam da chegada da lei. Mas tem mais...
O RESTO É O RESTO
No centro da Capital, bandidos atacam à luz do dia e quando interceptados, tentam matar policiais, porque se o fizerem, não há problema: a lei não é mais pesada para quem assassina um homem ou uma mulher da lei. Já caso os policiais matem esses celerados, eles, policiais, é que terão que dar muitas explicações. Assaltos a casas, na saída de bancos, nas ruas. Não há paz. Só aqui? Claro que não. Isso se repete em todo o Brasil. E nossos governantes e congressistas se preocupam mesmo é com a próxima eleição. O resto é o resto...
PERGUNTINHA
Até quando vamos suportar, pacificamente, como gado indo ao matadouro, os bandidos destruindo nossas famílias e nossas autoridades de braços cruzados?
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