sábado, 12 de janeiro de 2013

OPINIÃO DE PRIMEIRA


HÁ O BRASIL DA VIDA REAL E O BRASIL DA CLASSE POLÍTICA

Todos os dias, abundam as notícias policiais em redes nacionais de TV, na programação local; nas emissoras de rádio; na mídia impressa; nos milhares de sites. E o brasileiro fica sabendo, todos os dias, quão vergonhosa é a segurança pública em seu país; o quanto a legislação protege os criminosos; o quanto a vida humana não vale nada nem para os bandidos e nem para os que são os responsáveis por produzir as leis. Vamos pegar apenas alguns poucos exemplos, os das TVs. O Jornal Nacional, principal telejornal do país, já dedica grande parte do noticiário diário às reportagens policiais. Mostra, sem firulas, o quanto o crime está tomando conta das cidades, das ruas, das casas de milhares de vítimas desprotegidas. No Jornal da Record, a situação é idêntica. A barbárie tem cada vez mais espaço, em relação ao restante do noticiário. O mesmo vale para o Jornal da Band, do SBT e outros. Na mídia impressa, o crime também é manchete diária. Da grávida que foi baleada ao se assustar quando assaltada à menina de 14 anos que atirou e matou um turista na região praiana de São Paulo. De crianças que são estupradas e mortas a gangues que invadem cidades para roubar bancos. Está assim o nosso pobre Brasil.

E, em Brasília, quais os temas do governo e do Congresso? Política, aumento de salários de parlamentares, alianças políticas para as eleições de 2014, quem será o candidato do PSDB à Presidência, quando a presidente Dilma vai dizer claramente se haverá ou não apagão de energia no país. As leis não mudam, para punir exemplarmente. Os parlamentares só olham para o próprio umbigo. O governo criou uma comissão de notáveis que só tratou de questões superficiais e periféricas para mudar o Código Penal. O Brasil real está nas mãos dos criminosos. O dos políticos vive muito bem, obrigado!

AGORA É CONHECIDO
Quando chegou à Assembleia, como suplente, para ocupar o cargo do titular que saíra, Zé Rover era um estreante na política. Veio de Vilhena quase como uma surpresa. Fora da sua cidade, era pouco conhecido. Pois ele teve uma rápida e positiva passagem pela ALE-RO, de onde saiu para disputar a Prefeitura de Vilhena. Foi eleito e fez uma boa administração. Concorreu à reeleição e enfrentou os poderosos Donadon. Ganhou por quase quatro mil votos. Agora, toda a Rondônia já sabe quem é Zé Rover...

ATAQUES PESSOAIS
Terminadas as eleições, quando Rover disputou contra os Donadon e contra o deputado estadual Luizinho Goebel, o clima político na cidade rondoniense que se destaca no extremo sul do Estado, ainda está pesado. Denúncias trocadas durante principalmente a parte final da campanha, ainda repercutem. Rover, o vitorioso, fala pouco sobre o assunto, mas a amigos confessou que o que ficou de ruim da campanha foram os ataques pessoais a ele e membros da sua família. O tempo e só ele, pode amenizar as dores de uma campanha recente.

ÚLTIMAS TENTATIVAS
Pelo menos 12 réus do Mensalão ainda têm esperança de reverter suas penas. O tema volta à pauta do Supremo no primeiro trimestre. Dos 25 condenados, 12 poderão usar os "embargos infringentes" para tentar mudar a situação. Entre eles, os principais denunciados: José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares e Marcos Valério. O caso ainda vai longe. Com o ministro Joaquim Barbosa na presidência do STF, mesmo os mais otimistas advogados dos réus engolem em seco, quando lembram o que enfrentarão de novo, ao pedir mudança das sentenças de seus clientes.

ROMARIA
Começou a romaria de prefeitos atrás de recursos. No início da semana, vários deles estiveram em Porto Velho, percorrendo secretarias, tentando receber dinheiro de convênios, fazendo reivindicações e apresentando projetos. Um dos secretários mais procurados foi o do DER/Deosp, Lúcio Mosquini. O gabinete dele recebeu prefeitos e deputados, todos querendo investimentos em suas cidades. No caso dos deputados, em suas regiões. A maioria não saiu com as mãos abanando...

BURACOS
Embora várias vezes anunciada, a reforma da BR 364 ainda está longe de ser concluída, embora os piores trechos, entre Porto Velho e Ji-Paraná, já tenham sido remendados ou recuperados. Entre Ji-Paraná e Cacoal já é bem diferente. Mas logo depois da cidade de Jesualdo Pires, em direção à do Padre Franco, começa a buraqueira de novo e os grandes perigos. Os pouco mais de 100 quilômetros entre essas duas importantes cidades do Estado, precisam de atenção especial, com urgência. As obras continuarão mesmo com a temporada de chuvas?

SEM APAGÃO?
O risco de apagão em várias regiões do país é real, embora o governo garanta que nada acontecerá. No sul, sudeste e nordeste, os reservatórios estão muito baixos e a produção de energia está caindo assustadoramente. Chuvas mesmo, para essas regiões, para recuperar os reservatórios e fazer com q,eu as hidrelétricas funcionem a todo o vapor, só no final de fevereiro ou até na primeira quinzena de março. Já na Amazônia, esse problema não existe, ao menos agora. Os rios estão cheios e as duas hidrelétricas daqui, funcionam com 100% de suas capacidades.

PERGUNTINHA
Quando começarão as obras do anunciado e confirmado novo Hospital de Pronto Socorro de Porto Velho?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires

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