terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Menos acidente em 2013

O município de Porto Velho, que já registrou índices alarmantes de mortes e acidentes no trânsito nos últimos anos, agora conseguiu reverter o cenário macabro. Em 2011 foram registrados quase 7 mil acidentes e este ano que terminou (2012) o número contabilizado pela Companhia  Independente de Trânsito chegou a 5.977. Apesar da queda registrada nos últimos doze meses, ó possível começar  a comemorar o resultado em 2013.

A frota de veículos na capital rondoniense sofreu aumento significativo, principalmente depois que a presidente Dilma Rousseff (PT), decidiu prorrogar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) durante o ano de 2012 e talvez para o ano de 2013. Mais pessoas tiverem a oportunidade de comprar carros, mas é importante levar em consideração o trabalho realizado pela Companhia Independente de Trânsito e as blitze educativas realizada pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

O véiculo se torna uma arma perigosa na mão de quem não tem habilitação. No caso de Porto Velho, o maior causador de acidentes continua sendo a falta de habilitação, o bom senso e o cuidado com a vida do próximo, um tripé que precisa ser melhor trabalhado. Os acidentes de trânsito contribuem para a super-lotação das unidades de saúde. Todos os finais de semana, mais de 80 atendimentos, em média, são realizados no Hospital João Paulo II. São pequenos acidentes que poderiam ser evitados e acontecem justamente por falta de atenção.

As campanhas de educação produzem bom resultado e ajudam a amenizar o sofrimento de famílias. O governo precisa intensificar esse trabalho, que representará mais na frente economia aos cofres públicos e evitará super-lotação de pacientes em busca de cirurgias nas unidades de saúde do município e do Estado. Essas campanhas devem começar nos estabelecimentos de ensino. A maior rigidez das leis para punir quem conduz veículos embriagado pode reduzir o número de morte, mas não vai frear a violência no trânsito. A educação precisa também vir do meio familiar. Precisa de vir de  pai para filho.
Fonte: Editorial - Jornal Diário da Amazônia

Nenhum comentário:

Postar um comentário