NINGUÉM MAIS AGUENTA O APOIO AOS
BANDIDOS. NEM POLICIAIS EXPERIENTES
O delegado Moacir Figueiredo, do 8° DP de Porto Velho é um policial dedicado, há anos combatendo o crime. Tem que trabalhar com péssimas condições, onde falta quase tudo. Mas está, junto com sua equipe e apoiado por PMs, todos os dias, tirando das ruas ladrões, assaltantes, assassinos, bandidos de todos os tipos. Faz isso há anos. O delegado Moacir é também um cidadão brasileiro, pai de família, que paga seus impostos e sonha com um país melhor para as pessoas de bem. Só que ele não aguentou mais. Protestou contra a facilidade com que presos são colocados nas ruas de novo. Não para se regenerar, como sonham legisladores capciosos e membros ingênuos do Judiciário. Saem das celas direito para o crime, de novo. Ele citou, em entrevista à TV Candelária, um caso típico, que revolta o estômago de qualquer pessoa decente: um bandidão, que está em regime semiaberto (autorizado pela Justiça, é claro), que ele e sua equipe já prenderam ONZE vezes. Isso mesmo! E o que acontece com o cara? Nada. Pouco depois da última prisão, já está nas ruas de novo, para cometer os mesmos crimes contra a população. E a gente assiste a tudo isso calado, porque se exagerar no protesto, aí sim, vamos nós, pessoas de bem, para a cadeia. E não teremos certamente os benefícios que esse criminoso de carteirinha tem.
Ora, se fosse num país sério, de democracia plena, onde não houvesse briga de beleza entre autoridades, onde bandidos não fossem soltos porque faltou uma vírgula no inquérito policial, sujeitos desta periculosidade apodreceriam na cadeia. Ficariam lá não só como punição, mas principalmente num ato de proteção da sociedade. Quem produziu e produz ainda (todos os dias), essas leis são esses câncer da sociedade brasileira, que precisamos extirpar. Protestando, como o fez o delegado Moacir, ou nunca mais votando neles, como devemos fazer todos nós eleitores, que não suportamos mais essa proteção à bandidagem, como a proporcionam muitos dos nossos políticos.
NOVO CHEFE
Isaías Florivaldo de Andrade, pessoa da confiança do presidente interino da Assembleia, José Hermínio Coelho, é o novo secretário geral da Casa. Ele já foi nomeado, mas assume de fato nesta segunda. Desde quinta, o ex-deputado Kaká Mendonça, que ocupava o cargo, nomeado pelo então presidente Valter Araújo, já esta fora da função. Não se tem muitas informações sobre Isaías, só que ele entende de controlar gastos e tem jogo de cintura para a função.
NOVA CARA
José Hermínio Coelho está dizendo a que veio. Demitiu fantasmas, trocou diretores, mandou entregar ao Judiciário uma camioneta blindada, que servirá para proteger juízes ameaçados por bandidos. E continua batendo forte no governo, ao dizer que muitos assessores também estavam envolvidos nas maracutaias que culminaram com a Operação Termópilas.
EXIGIR POSTURA
José Hermínio agora tem que comandar um poder com muitos dos seus membros sob sérias acusações, mas já deixou claro que vai mudar para muito melhor o legislativo rondoniense. Assumir a postura que o cargo exige, abrir-se ao diálogo, criar uma equipe de confiança que não o deixe na mão e exigir postura de todos os seus pares, fazem parte das árduas tarefas que o novo presidente tem pela frente.
SÓ UM
Não se sabe os rumos da Comissão Processante, mas a coluna repete o que vem dizendo desde que Valter Araújo foi apontado como chefe da quadrilha: ele será o boi de piranha, os outros só terão a dureza da rejeição do eleitorado. É claro que ninguém admitirá publicamente esse rumo, na ALE, mas a afirmação certamente será confirmada daqui a algumas semanas. É só esperar.
CONTINUA FEDENDO
Quando mais mexe, mais fede. O depoimento de Rafael Santos Costa, então assessor da presidência da Assembleia, contando como distribuía o dinheiro pego em órgãos do governo e empresas, para pagar deputados, é nitroglicerina pura. O site rondoniagora publicou com exclusividade. Quem leu, ficou de cabelos arrepiados. Denunciado e preso, Rafael contou tudo, deu nomes e valores. Negócio de doido!
PARECE MENTIRA!
Parece que tem cabeça de burro enterrada. Cada vez que o caso da transposição dá um passo para a frente, dá outros dois para trás. O falecimento de Duvanier Paiva Ferreira, do Ministério do Planejamento, que sabia tudo sobre o assunto e estava ajudando muito a que o assunto andasse, vai atrasar de novo o trâmite do processo. Rondônia perdeu um parceiro e ainda pode ver a transposição atrasar mais.
AÍ TEM!
Complicado esse caso de rebelião no Urso Branco, porque foi trocado o fornecedor da comida. Pode até parecer coisa mandada, porque menos de um mês depois que saiu uma empresa comandada por laranjas e entrou outra, que venceu uma nova concorrência, estourou a briga no maior presídio do Estado, acabando inclusive com uma morte. Será que é só paranoia ou tem algo mais embaixo desse tapete? Estranho, muito estranho...
PERGUNTINHA
Aluizio Mercadante, que nasceu em Rondônia, conseguirá consertar o que foi descontruído no Ministério da Educação?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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