A GERAÇÃO DE ENERGIA PARA RONDÔNIA E ACRE ESTÁ EM PERIGO
Nossos deputados estaduais têm uma importante escolha pela frente, que pode ajudar ou prejudicar milhares de pessoas, tanto em Rondônia como no Acre. Meia dúzia de gatos pingados de um tal MAB (Movimento Atingidos por Barragens), um esquema que se preocupa muito em arrumar dinheiro de pretensas indenizações do que qualquer outra coisa, querem que os parlamentares não aprovem a ampliação do abastecimento de energia , exclusivamente para os dois Estados. Tudo gira em torno do Projeto de Lei Complementar 102/2016, que autoriza o aumento da cota da barragem da Hidrelétrica de Santo Antônio. Alguns deputados, preocupados com as vozes de apenas um grupeto que faz barulho, sempre em benefício próprio e que apenas quer politizar a situação (para manter suas palavras de ordem e ganhar uma grana), estariam em dúvida se devem ou não aprovar a medida. Se não o fizerem logo, a Santo Antonio não receberá a autorização do Ibama, para fazer a alteração. O resultado seria desastroso para milhares de rondonienses e acrianos: as seis turbinas adicionais não seriam instaladas e não gerariam a energia que seria destinada apenas para os dois Estados. Além disso, Porto Velho, o Estado de Rondônia e a União perderiam os royalties resultantes da ampliação, com enormes prejuízos financeiros.
Na audiência pública que discutiu o assunto, o representante da Sedam disse que o aumento da cota do rio, com as novas seis turbinas, representaria mínimos impactos ambientais para a região. Que os parlamentares rondonienses lembrem o que tais movimentos ditos populares (sabe-se muito bem a quem eles são ligados), fizeram contra o nosso país! O brasileiro e o rondoniense exigem mudanças, mas a meia dúzia ainda quer impor seus interesses, acima de todos os demais. Por isso, é bom que os deputados estaduais abram o olho e não caiam nessa conversa fiada. Rondônia e Acre precisam muito, da energia extra que virá de Santo Antonio. Certamente o bom senso e o interesse maior da comunidade prevalecerão.
RESPOSTA ÓBVIA
A pergunta sobre o porquê dos ataques, antes mesmo da campanha começar, ao candidato do PMDB, Williames Pimentel, tem resposta óbvia: os demais adversários sabem que ele vem com toda a força do seu partido, com a estrutura peemedebista e com uma militância que vai mesmo à luta nas disputas eleitorais. Embora estreante na política, como candidato, Pimentel também sabe que os ataques têm o propósito de colocá-lo na defensiva. Se usar sua experiência – faz campanhas para os outros há mais de três décadas - vai se sair bem dessa situação. Só será prejudicado se não seguir seu feeling e começar a ouvir conselhos amadores, como o de responder boatos com notas oficiais. Mas daí já é outra história...
CALCANHAR DE AQUILES
A entrada de Ana Maria Negreiros como vice de Nazif o ajuda? Ajuda sim. Ela é batalhadora e tem uma família enorme, que se envolve na política local há décadas, sabe como fazer política e já elegeu vários dos seus membros. Ana tem planos futuros para a política, e esse pode ser seu calcanhar de Aquiles: caso Nazif se reeleja e não faça uma grande administração ou a deixe num terceiro plano, ela pode sofrer da síndrome que sepulta promessas políticas na Prefeitura da Capital. O caso mais recente foi a de Cláudia Carvalho, vice de Sobrinho no primeiro mandato. O prefeito foi bem, mas ela foi afastada do poder pouco tempo depois de ganhar a eleição e seu futuro político foi profundamente afetado. Qual será o futuro de Ana?
OS APOIOS DE LÉO
Léo Moraes está firme no seu projeto de Prefeitura. Trouxe para o seu lado o PP de Ivo Cassol, que lhe deu o vice, o médico Amado Rahaal e várias outras siglas menores, incluindo o PROS, que desistiu de lançar Odacir Soares. Léo corre atrás do eleitorado mais jovem e tem apoio de grupos políticos importantes, muitos deles até hoje ligados a ele, desde que o pai dele, o falecido deputado Paulo Moraes, comandava o direcionamento político da família. A mãe de Léo, Sandra Moraes, foi vereadora e presidente da Câmara e, certamente, também tem admiradores de sua ação política até hoje. Vai ajudar o filho sim, na disputada eleição que se aproxima. Amado Rahaal também tem força e o PP reúne eleitores fieis na Capital. Esperemos para ver até onde vai a dupla.
AS DIFICULDADES DE HILDON
E a dupla Hildon Chaves/Edgar do Boi? Hildon encabeça a chapa, representando o PSDB, um partido muito forte tanto na Capital como no Estado. Seu vice é Edgar, o Presidente regional do PSDC, um partido ainda nanico, mas em ascensão. Sem Mariana Carvalho, que liderava as pesquisas, os tucanos e seus aliados trabalham o nome de Hildon, ex promotor de Justiça, como um homem de ficha limpíssima, com bons projetos e que, também, é realizador. O problema de Hildon é não ter história política na cidade e no Estado e ter que ficar conhecido, além de fazer com que o eleitor aceite suas ideias e projetos, numa campanha tão curta. Mesmo com esses obstáculos, seus parceiros estão otimistas.
UM QUARTO DE SÉCULO
Ribamar Araújo tem um discurso sem surpresas, que sintetiza o que pensa sobre como deve agir um político e como Porto Velho deve ser administrada. Ele diz que está há um quarto de século na política, sempre com mandatos e jamais esteve envolvido em qualquer ilegalidade. Sublinha que um político como ele, com esse tipo de ação e pensamento, pode recuperar uma cidade como Porto Velho, já que dos 100 por cento dos recursos (as palavras são dele), nada será desviado e tudo será investido para dar uma vida melhor à coletividade. Se o discurso pegar, nesses tempos de tanta gente denunciada, crescem as chances de Ribamar, que vai de chapa pura do PR para a disputa.
SOBRINHO E OS DESAFIOS
Oficializado nessa última sexta, Roberto Sobrinho volta a concorrer à Prefeitura, representando o PT. Foi eleito e reeleito num momento em que seu partido dominava a política nacional e era o Poder. Teve sete anos e quase onze meses de uma administração eventualmente contestada, mas, a menos de 60 dias de deixar o cargo, tinha quase 70 por cento de aprovação. Então, foi preso, numa operação esquisita e complicada. Tem problemas judiciais a superar; não tem mais o poder petista do seu lado; não tem recursos para a campanha, segundo já confidenciou a vários companheiros, mas mesmo assim, está otimista. Vai usar a comparação do seu governo com o de Nazif, para apresentar-se ao eleitorado como a melhor opção para a cidade. Conseguirá?
PERGUNTINHA
Confessa aí: mesmo com muita vontade de criticar a gastança, numa hora de crise, você não ficou orgulhoso com o espetáculo que mostramos ao Mundo, na abertura das Olimpíadas?
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