A taxa de desemprego no Brasil, medida pela Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 11,2% no trimestre encerrado em maio desta ano. Ela é superior
aos 10,2% de fevereiro e aos 8,1% do trimestre encerrado em maio de 2015,
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado é
o mais alto da série iniciada em março de 2012 e o mesmo do trimestre encerrado
em abril deste ano.
A população desempregada é de 11,4 milhões de pessoas, 10,3%
(ou 1,1 milhão de pessoas) a mais do que o trimestre encerrado em fevereiro e
40,3% (ou 3,3 milhões de pessoas) a mais do que no trimestre e encerrado em
maio de 2015.
A população ocupada (90,8 milhões de pessoas) manteve-se
estável em relação a fevereiro de 2016. Já em relação a maio de 2015, houve um
recuo de 1,4%, ou seja, menos 1,2 milhões de pessoas. Já os empregos com
carteira assinada no setor privado apresentaram quedas de 1,2% em relação a
fevereiro e de 4,2% na comparação com maio do ano passado.
Analisando-se a população ocupada nos grupamentos de
atividades, na comparação com fevereiro, houve a queda nos postos de trabalho
na construção (-2,9%) e da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e
aqüicultura (-1,7%). Segundo a pesquisa do IBGE, houve crescimento de pessoas
ocupadas na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde
humana e serviços sociais (1,8%). Os outros sete se mantiveram estáveis.
Na comparação com maio de 2015, houve recuo nos contingentes
de trabalhadores da indústria geral (-10,7%) e informação, comunicação e
atividades financeiras, imobiliárias, profissionais (-8,6%).
Mas o estudo detectou aumento dos postos de trabalho nos
serviços domésticos (6,5%), transporte, armazenagem e correio (5,5%), comércio,
reparação de veículos automotores e motocicletas (5,5%), e administração
pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humano e serviços sociais
(2,5).
Fonte: EDITORIAL / Jornal a Gazeta de Rondônia
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