“Precisa-se de tempo” dizia um
anúncio. Quando valeria o tempo se pudéssemos fabricá-los em série e
distribuí-lo nos grandes mercados como qualquer outro produto? Quem teria
condições de comprar tempo, se imaginarmos que o processo de fabricação do
mesmo seria demorado, complexo e oneroso? O tempo, nesse caso, seria artigo de
luxo destinado apenas a alguns poucos endinheirados.
Sabemos, entretanto, que a
realidade não é bem assim. O tempo de um ano, doze meses e vinte e quatro horas
é o que está sobre nossa responsabilidade. E quantas coisas têm que administrar
nesse espaço temporal inexorável? Algumas simples outras cruciais. Temos,
enfim, a vida, nossas vidas, para conduzir. Se esse recurso precioso (o tempo)
não é inesgotável, faz-se necessário usufruí-lo da melhor maneira.
Quantas vezes sofremos olhando
para traz e não enxergamos as várias oportunidades à nossa frente? Há também
quem nutra relacionamentos destrutivos e pense equivocadamente, estar em
vantagem. Há aqueles que correm muito, porém, sem saber onde querem chegar. Sem
esquecemos daqueles que se acomodam ou se acovardam em determinadas etapas da
vida.
Nessas situações hipotéticas (ou
mesmo reais) anteriormente citadas, houve prejuízo de tempo. Um tempo
irreparável está sendo perdido. O que fazer para evitar tais desperdícios?
Sugiro temos a coragem de nos
desvencilhar de tudo aquilo que não seja construtivo. Essa ruptura pode
incluir: hábitos, pessoas, lugares, e principalmente estruturas ideológicas,
que em última instância, determinam nossa visão de mundo.
Equilibrar o uso do tempo é uma
das medidas a serem tomadas por quem deseja ter êxito nos seus projetos. Às
vezes o que consideramos prioritário talvez seja secundário e vice versa.
Com o tempo bem gerido os maiores
ganhadores somos nós. A vida bem mais leve, sem atropelos, ansiedade, e confusões. Presenteie-se com mais tempo.
Fonte: Elias Henrique /
Professor, músico e poeta. Reside em Ji-Paraná-RO
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