LEMA DOS AMIGOS DE MARINA: "FAZENDAS AQUI, FLORESTAS LÁ!"
Alguém aí já ouviu falar numa entidade americana chamada Farmers Union? É poderosa e reúne algum dos maiores produtores rurais dos Estados Unidos. São os fazendeiros que têm produções sempre superlativas e que temem a concorrência mundial na produção de alimentos. E quem eles temem mais, porque poderia produzir mais que eles, com preços menores e mais competitivos no mercado mundial? Acertou em cheio quem respondeu que é o Brasil. Então, começa-se a entender também porque a Farmers Union é uma das mais importantes patrocinadoras de ONGs internacionais que exigem que nosso país mantenha áreas cada vez mais intocadas. Um dos estudos científicos que ela patrocina, tem um título dos mais sugestivos: " Fazendas Aqui, Florestas Lá". Na essência, essa teoria defende uma total conservação ambiental no Brasil, para compensar o desenvolvimento da agropecuária nos Estados Unidos. Querem impor os preços dos alimentos no mundo e, como compensação, que nos tornemos seu quintal ecológico. Várias ONGs são patrocinadas pelos ruralistas americanos. Não é coincidência que muitas delas têm uma guru dentro do nosso país. E ajudam a patrociná-la. Quem? Ora, a maior defensora do "desenvolvimento sustentável", seja lá o que isso quer dizer, nossa provável candidata a Presidência Marina Silva!
É a mesma Marina que está com a faca e o queijo na mão para se tornar Presidente da República, se conseguir trazer para si os votos que eram do seu então companheiro de chapa, Eduardo Campos e repetir os mais de 20 milhões de votos que conseguiu na última disputa. Ela vive sendo homenageada pelas poderosas ONGs internacionais, que querem nos transformar num quintal de florestas, enquanto eles enchem seus bolsos de dinheiro com a produção agropecuária. Marina vem aí. Pobre dos brasileiros da Amazônia!
ANTIDEMOCRACIA - A fiscalização da Procuradoria Eleitoral continua cada vez mais dura contra os candidatos que estão tentando fazer suas campanhas. Parte da população também se uniu às críticas e partiu até para a destruição de placas de propaganda, como se estivessem fazendo algo bom pela cidadania e pela democracia. Estamos com o olhar distorcido, sob todos os aspectos. Ao protestar contra a campanha, estamos mostrando que não queremos democracia, a menos que ela seja exatamente como cada um de nós quer. Isso é ser democrata?
OS MESMOS DE SEMPRE - Quanto menos propaganda eleitoral, quanto menos se puder mostrar a cara de quem não está no poder, mais a legislação beneficia e tende a reeleger os mesmos. Que têm a faca e o queijo na mão. Que têm poucas restrições da lei eleitoral. Que estão na mídia há meses, quando não há anos. Que, é claro, são muito mais conhecidos e têm muito mais chances, portanto, de que novas caras, desconhecidas e sob rigorosa fiscalização de todos os lados. Desse jeito, que renovação teremos na política brasileira? Ou, melhor: que renovação a lei atual quer que tenhamos?
FIM DA ABERRAÇÃO - Depois de vários meses fazendo um papel ridículo, a administração do aeroporto de Porto Velho voltou atrás e mandou retirar o insufilme que impedia a visão à pista. O absurdo tornou-se motivo de piada de alguns e de muitos protestos de outros, porque não se entendia tamanha aberração. Afinal, alguém com bom senso decidiu acabar com o idiotice e mandou retirar a aberração. Ficou pelo menos a sensação de que nem todos os que cuidam do nosso aeroporto merecem as vaias que estavam se ensaiando.
SENADO NA TV - A acirrada disputa pela única vaga ao Senado a que Rondônia tem direito, neste ano, determina que os candidatos ocupem todos os espaços possíveis, na busca de cada um ser o preferido do eleitoral. Por isso, além das rodadas de entrevistas e debates que todas as emissoras de TV realizarão com os candidatos, na atual campanha haverá ao menos uma inovação na cobertura da mídia: os candidatos ao Senado também terão espaço. Na TV Candelária/Record, por exemplo, os quatro postulantes participarão de entrevistas de meia hora cada um, no programa Candelária Debate, apresentado por Sérgio Pires.
CHANCES REAIS - Conforme já está agendado e foi acertado em reunião com a presença dos representantes de todas as coligações, as entrevistas começam a ir ao ar a partir do final deste mês. A agenda está confirmada, com as seguinte datas: dia 30 de agosto (Moreira Mendes); 6 de setembro (Acir Gurgacz); 13 de setembro (Aluízio Vidal) e 20 de setembro (Ivone Cassol). A ordem das entrevistas foi determinada por sorteio, com a presença dos representantes dos candidatos. Os quatro têm chances reais de chegar lá!
SEMANA DE DECISÕES - A próxima semana será de muita especulação e pode até ter importantes decisões em relação à eleição presidencial. Provavelmente só no limite máximo, lá por quarta-feira, dia 23,é que o PSB e seus aliados vão confirmar o nome de Marina Silva como candidata, substituindo o falecido Eduardo Campos. Só alguma divergência tão profunda que separe os atuais aliados na coligação, poderia mudar o quadro. A família de Campos já fechou seu apoio à Marina e isso, sem dúvida, pode ser decisivo.
PERGUNTINHA - Como o eleitor brasileiro vai se comportar em relação à profunda mudança que vai ocorrer na sucessão presidencial, com a morte de Eduardo Campos?
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