Palavras são sementes! Elas tanto podem produzir vida como gerar mortes. Tudo depende do que se fala. Poucas pessoas se dão conta do poder que têm as palavras. A verdadeira força daquilo que falamos ainda é ignorada pela maioria, por isso não percebemos a relação prática entre aquilo que pronunciamos e o modo como vivemos.
Palavras e qualidade de vida estão intrinsecamente relacionadas. Nossas palavras são sementes de esperança ou desespero, de fé ou incredulidade, de otimismo ou pessimismo, de vitória ou derrota, de vida ou de morte. Ao falarmos, estamos plantando aquilo que colheremos depois.
Com profunda maestria Jesus disse: O que contamina o homem não é o que entra na boca (Mateus 15.11) e que a boca fala do que está cheio o coração. (Lucas 6.45). Coração aqui é a mente, o laboratório de nossas ideias, de nossos pensamentos e de nossos desejos, transformados em palavras.
Com base nisto, há três declarações que deveriam ser evitadas, poios, quando pronunciadas, estão semeado pessimismo e destruição. A primeira declaração é "eu não consigo". Há pessoas que dizem sempre não a tudo o que desejam. Por isso, nada obtém. Elas são sempre negativas e desistem de lutar diante de qualquer dificuldade. Tais pessoas vivem sempre a serviço do pessimismo. Nunca veem as possibilidades; enxergam somente obstáculos. Têm preguiça crônica e um vocabulário de derrotado. São semeadores de caos.
A segunda declaração é "está tudo perdido!". Nunca diga isso. Em nossa vida, a esperança jamais deve morrer. Deus é a força de nossa esperança. Dizer o que tudo está perdido é assumir a derrota antes que a batalha termine. Lute sempre! Não desista, porque o dia de amanhã trará consigo um raio de esperança que se renova a cada manhã. As palavras não devem matar nossos sonhos.
A terceira declaração é "eu quero morrer!". Nossa maior riqueza é a vida e, com ela, o amor e a presença das pessoas queridas ao nosso redor. Quem vive chamando a morte, vai aos poucos antecipando a sua própria destruição. O desejo de viver é uma força poderosa que ajuda a superar barreiras aparentemente intransponíveis.
Em suma, nossas palavras devem ser sempre sementes de vida. A vida e a morte podem estar na língua. Por isso, viver bem é aprender escolher o que falamos, semeando hoje, com palavras, a vida que colhermos amanhã.
Salomão disse, em um de seus provérbios existenciais, que a boca do justo é manancial de vida (Provérbios 10.11). Sendo assim, pense mais antes de falar, cuidado com as palavras que pronuncia, e viverá melhor.
Fonte: Estevam Fernandes / Jornal Alto Madeira
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