segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Dicas: Qual moto comprar para ir trabalhar

O melhor transporte para o trabalho é e sempre será o coletivo, mas em nosso país ele é tão ruim que sequer é considerado por quem pode ter uma moto, que é a segunda melhor forma de transporte diário. Para pessoas leigas, escolher a moto ideal para o dia a dia é tão difícil quanto escolher sapatos novos. E foi para elas que escrevemos este artigo.
Existem pessoas que trabalham próximo de casa e existem que pessoas que não tiveram essa sorte. A distância do emprego tem grande importância na escolha, bem como o que pode ser gasto e o tipo de roupa e calçado utilizados. De fato, é complicado escolher uma moto para ir ao trabalho, sobretudo quando a mais interessante do ponto de vista emocional está longe de ser a ideal.
Menos de 1 Km
Essa distância pode ser facilmente vencida com uma bicicleta, mas ela faz transpirar e isso é muito ruim àqueles que precisam expor boa aparência (e exalar bom odor…). As motos elétricas surgem como opção ideal, já que em trajetos planos elas vão muito bem e dispensam recarga diária. As cinquentinhas também são ótimas, desde que sejam bem manuseadas, pois é preciso aproveitar a pouca potência do motor usando as marchas. Vale lembrar que elas vão mal em avenidas e não podem trafegar por vias expressas e rodovias.
Aos mais pesados é recomendável underbones de 100 a 125 cc. Elas andam bem, são econômicas, práticas e charmosas. Streets de 125 e 150 cc também podem ser colocadas como opção, desde que seja considerado manutenção, consumo e peso, bem maiores que os das pequenas.
Mais de 3 Km
Velocidade de cruzeiro é aquela que dá conforto aos ouvidos e à paciência. Quem anda mais de três quilômetros para chegar ao trabalho precisa de um motor capaz de manter 80 km/h por muito tempo, para  não ter que forçá-lo ou prejudicar a fluidez do trânsito. A partir daqui, só 115 para cima.
Grandes distâncias aumentam muito o gasto mensal; pneus, lubrificante e lavagens devem ser incluídas no orçamento. Quem ganha um pouco mais pode aventurar-se nas 250/300 sem problemas. E se no caminho houver quilômetros de pavimento ruim (algo fácil de encontrar…), os modelos de uso misto são amigas da coluna vertebral. De quebra, o medo de acertar buracos é consideravelmente menor.
Mais de 10 Km
Aqui, além de velocidade de cruzeiro, também é muito importante a reserva de potência. Tomar empurrões (quando um veículo maior quer “passar por cima”) é extremamente perigoso e ter potência sobrando para fugir dessas situações é tão bom quanto ter potência para realizar ultrapassagens seguras.
Em velocidades normais, entre 80 e 110 km/h, os motores maiores trabalham em rotação menor. Trabalham “com conforto” e isso reduz o estresse do piloto e o consumo. Como exemplo disso, uma 250 é mais econômica que uma 125 em velocidades elevadas. Para quem roda muito, os gastos extras na aquisição e na manutenção de uma 250/300 valem a pena pelo conforto, segurança e economia de combustível.
Como a ida ao trabalho é quase uma viagem, bons equipamentos de proteção são indispensáveis. Proteção é necessária não apenas para viajantes e pilotos.
Sapato social, tênis branco ou salto alto: o que fazer por eles?
É chato exibir a ponta do pé esquerdo com uma mancha preta. Para evitar isso basta um pedal de câmbio duplo, como um scooter. Aliás, esses são melhores que a moto para quem trabalha em traje social ou vestindo vestido/saia. Em relação ao salto alto, ele dificulta ou até impossibilita as tarefas de cambiar e frear. Quem precisa deles têm que partir para os scooters.
É bom ressaltar que nosso mercado está repleto de scooters, com motores que vão das 50 às 650 cc. Portanto, não importa a distância: sempre tem um scooter ideal para o trajeto diário.
Dicas valiosas
§  Fuja dos câmbios duros. Eles estragam calçados e machucam o pé;
§  Motores com mais de um cilindro tendem a ter manutenção mais onerosa;
§  Assentos macios são bons para trajetos curtos. Motociclistas que passam mais tempo sentados devem dar preferência àqueles anatômicos de espuma densa, pois esquentam menos;
§  Suspensão traseira curta e dura dá dores na coluna;
§  É bom saber se a oficina da concessionária funciona em horário de almoço; isso é importante para quem só tem tempo nessas horas;
§  Manutenção preventiva evita imprevistos e consequentes atrasos;
§  Capas de assento brancas são ótimas para quem sente desconforto no calor.
Como sempre, a escolha é livre
Na hora de escolher a primeira moto ou trocar a atual, é crucial levar em consideração o limite que pode ser gasto com transporte, a distância a ser percorrida diariamente (ida e volta) e o tipo de roupa a ser utilizado no trabalho. Depois de comprá-la, é preciso fazer uma planilha para colocar IPVA, Licenciamento, DPVAT (divididos por 12), abastecimentos, trocas de óleo, revisões e outros gastos extras. Isso ajuda a manter tudo sob controle.
Fonte. fastmotos.com


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