Até então, a máquina da Yamaha para representar na categoria era a V-Star 1300 De Luxe, que ostenta um motor de apenas 80 polegadas que não é páreo para os motores acima de 100 polegadas que os novos projetos do segmento tem exigido.
No passado a Yamaha era muito bem representada pelas Venture Royale e Star Royal Venture, mas a falta de carenagem e proteções maiores como as legítimas americanas não tem encantado o público.
Veja também:Quiz: motos com motores de seis cilindros
Honda X-ADV: Muito mais do que um scooter
Triumph Daytona 675: das ruas para a categoria Moto2
Honda X-ADV: Muito mais do que um scooter
Triumph Daytona 675: das ruas para a categoria Moto2
A nova Star Venture é construída sobre um chassi com estrutura principal de aço envolvendo o motor e uma sub-estrutura de alumínio na parte traseira. O motor é um novo V-Twim de 113 polegadas cúbicas, ou 1.854 cm³, refrigerado a ar e óleo, com quatro válvulas por cilindro acionadas por tuchos hidráulicos, injeção eletrônica e dois balanceiros para suavizar a entrega das vibrações características. Ele entrega 12,6 kgf.m de torque em apenas 2.500 rpm, para um câmbio de seis marchas muito bem escalonado, casado com a transmissão final por correia dentada.
Um acelerador eletrônico “fly-by-wire” disponibiliza os modos de pilotagem Turismo e Esporte, além de controle de tração, uma inovação na categoria, lembrando que a Yamaha Star Venture foi lançada em 2018 e a novidade só chegou nas concorrentes em 2019. Controle de velocidade, ou piloto automático e embreagem assistida integram o pacote de conforto. O motor tem dois alternadores, que produzem 750 watts combinados, para a instalação de acessórios eletrônicos sem problemas de sobrecarga. O Sure-Pack é um pequeno motor elétrico, dedicado, controlado por um botão no guidão, para auxiliar nas manobras de estacionamento, para frente e para trás.
O para-brisas é ajustado eletronicamente, as manoplas são aquecidas, bem como os assentos de piloto e garupa. Uma tela de sete polegadas mostra todo o sistema de infotainment, com todas as informações de bordo e entretenimento, como música, navegação, comunicação e informação sobre outros veículos, um sistema único que estabelece novos padrões para a tecnologia das motocicletas. Os freios são combinados e contam com ABS.
O top case traseiro armazena dois capacetes fechados e ainda há três compartimentos para o piloto e dois para a garupa. O monoamortecedor traseiro tem ajuste hidráulico da pré-carga da mola e o tanque de combustível com capacidade para 23,7 litros, garante uma autonomia de 320 km. A iluminação é total LED.
Por mais um pequeno punhado de dólares, é possível agregar o pacote Transcontinental Option, que inclui navegação por GPS, rádio por satélite SiriusXM, sistema de som mais potente, faróis de neblina e alarme.
A Star Venture catapulta a Yamaha de volta ao mercado de turismo de luxo e mostra que o segmento não é mais dominado pelo “mais do mesmo” e que agora as máquinas de turismo carregam design e tecnologia de última geração para oferecer o máximo de conforto aos ocupantes, aumentando o prazer ao desfrutar os passeios.
Sente-se na Yamaha Transcontinental Star Venture, desfrute de toda a sua majestade e apenas siga adiante. Ela não está disponível no Brasil, mas seria uma concorrente de peso para modelos como BMW K 1600 GTL, Honda Gold Wing e Harley-Davidson CVO. Nos Estados Unidos ela parte de US$ 25 mil, algo em torno de R$ 132 mil.
A MOTOCICLISMO 268 já está disponível nas bancas e em plataformas digitais como GoRead e RevistariaS! Tem tudo sobre a nova família CB 650 da Honda, Ducati Diavel 1260S, Dafra Citycom HD 300, além de uma entrevista exclusiva com Sonia Harue sobre os planos e perspectivas da Kawasaki para o Brasil! Garanta já seu exemplar físico ou digital e boa leitura!
Fonte: Alexandre Nogueira - Motociclismoonline.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário