Grandes atrações mundiais do motociclismo estão fechadas, mas você pode conhecer mais sobre motos icônicas de casa
A pandemia de coronavírus parou fábricas, competições e fechou até grandes coleções abertas ao público. Boa notícia é que a visita virtual está disponível em museus de fabricantes e algumas das melhores coleções privadas do mundo.
Se você está com saudade do mundo do motociclismo, aproveite para conhecer a história de modelos que foram ícones mundiais, vencedores das pistas e que forjaram a identidade de cada marca.
Ducati Museum
A coleção da Ducati fica abrigada dentro do complexo da fábrica, em Borgo Panigale, perto de Bolonha (Itália). Estão expostas motos de rua de diferentes décadas, incluindo curiosidades como a Scrambler original dos anos 1960, a Cagiva Elefant que venceu o rali Paris-Dakar com motor Ducati na década de 1990 e a primeira Monster, da mesma época.
É um museu particularmente rico em história esportiva, com motos de competição, troféus e macacões dos pilotos da marca em diversas décadas. Você pode se deliciar vendo os detalhes de unidades que competiram nos mundiais de Superbike e MotoGP.
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Honda Collection Hall
O prédio de três andares foi projetado para receber a coleção da marca junto com a construção do Twin Ring Motegi, no Japão. É um complexo dedicado ao esporte a motor patrocinado pela Honda, que inclui circuitos misto (usado pela MotoGP) e oval.
No primeiro andar estão as inovações desenvolvidas pela marca, no segundo motos e carros de produção, e no terceiro motos e carros de competição. Logo na entrada do segundo andar estão ícones como as pioneiras da marca, a primeira Cub, a primeira CB 750 e o primeiro scooter (Juno). Esta ampla sala é especialmente farta em modelos das décadas de 1960, 1970 e 1980.
Já no último andar, as atrações são a vasta coleção relacionada ao Campeonato Mundial de Motovelocidade e protótipos da Indy e F1, como os de Senna.
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Kawasaki Good Times World
As instalações da Kawasaki ficam no porto de Kobe (Japão), perto dos estaleiros do grupo. O prédio é uma imersão neste conglomerado de empresas, que atua com transportes, construção civil, robótica...
Um quarto da construção está dedicado às motos, proporcionalmente bastante para uma empresa que também construiu navios, trens, aviões, helicópteros, submarinos e satélites. Nessa parte se destacam as Kawasaki Ninja de diferentes modelos e algumas nakeds importantes na história da marca, como a primeira 4 cilindros Z1 900 (1972) e a KZ 1000 dos anos 1980.
Os protótipos de dois momentos da marca no Campeonato Mundial de Motovelodidade, KR 500 (anos 1980) e ZX-RR (anos 2000), dividem atenção com a Ninja ZX-10R campeã do Mundial de Superbike com Jonathan Rea.
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Yamaha Communication Plaza
Enquanto os museus de Ducati e Kawasaki usam a ferramenta Google Street View e a Honda tem o próprio navegador de 360°, a Yamaha permite uma visita ao acervo em outro formato.
Os modelos em exposição e boa parte daqueles produzidos pela marca ao longo das décadas foram fotografados e receberam uma página própria, onde há descritivo e especificações técnicas. É um extenso material de consulta para quem se interessa por modelos históricos da Yamaha.
Na lista de modelos expostos no museu se destacam as pioneiras das famílias DT, RZ, V-Max e R1. Além das TZ e YZR que disputaram o Campeonato Mundial de Motovelocidade nas últimas décadas. Para quem gosta de off-road, também estão lá as YZ, incluindo a Super Ténéré do rali Dakar.
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Fonte: Revista Duas Rodas.
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