Já lá vai o tempo em que as motos de marcas chinesas deixavam a desejar pela qualidade de construção, de equipamento e acabamento. A estética era questionável, a fiabilidade era deficitária e a rede concessionária era praticamente inexistente, com consequências desagradáveis para o consumidor e demolidora para as aspirações da China de conquistar o mercado europeu.
Mas em 2020, apesar de a opinião pública ainda ter uma opinião negativa e uma atitude desconfiada, sobretudo devida a uma comunicação deficitária das marcas, o panorama mudou radicalmente e neste momento, nas nossas estradas, já circulam muitas motos fabricadas integralmente na China, e cuja relação qualidade/preço, fiabilidade e estética em nada ficam atrás das de marcas conceituadas, sendo que muitas já são mesmo de marca conceituada, só que a maioria dos consumidores, desatentos, ainda nem se apercebeu. Basta ver alguns comentários nas redes sociais.
A CF Moto é um desses casos de mudança de paradigma. Estabelecida em 1989, conta no seu rol o desenvolvimento de mais de 100 veículos e mais de 50 motores, entre motociclos e ATVs, e vem à conquista do mercado europeu de motociclos assumidamente como uma marca asiática premium. Emprega mais de 1300 funcionários e tem mais de 205 patentes tecnológicas registadas. Fabrica anualmente cerca de 800.000 motores e 600.000 veículos, e por todo o mundo conta mais de 2000 concessionários.
A provar que a CF Moto tem capacidade para produzir com elevados padrões de qualidade, está o acordo de parceria estratégica firmado com a KTM, criando uma nova empresa, a CFMoto-KTMR2R, da qual a CF Moto é a principal accionista, detendo 51% do capital, com os restantes 49% a pertencem à KTM, que vai assegurar a totalidade da produção do motor LC8 de 799cc que equipará a 790 Duke a partir de 2020, e ainda dos modelos Duke 200 e Duke 390 para o mercado indiano.
Na sequência deste acordo, a CF Moto comprou os direitos de produção do motor v-twin a 75º de 999cc, que equipa as KTM da gama 990, e que irá ser exclusivamente fabricado em Hangzhou, destinado a equipar o modelo derivado da estonteante CF Moto Concept V.02-NK de que já falámos nestas páginas (clique para ver)
A provar que a CF Moto tem capacidade para produzir com elevados padrões de qualidade, está o acordo de parceria estratégica firmado com a KTM, criando uma nova empresa, a CFMoto-KTMR2R, da qual a CF Moto é a principal accionista, detendo 51% do capital, com os restantes 49% a pertencem à KTM, que vai assegurar a totalidade da produção do motor LC8 de 799cc que equipará a 790 Duke a partir de 2020, e ainda dos modelos Duke 200 e Duke 390 para o mercado indiano.
Na sequência deste acordo, a CF Moto comprou os direitos de produção do motor v-twin a 75º de 999cc, que equipa as KTM da gama 990, e que irá ser exclusivamente fabricado em Hangzhou, destinado a equipar o modelo derivado da estonteante CF Moto Concept V.02-NK de que já falámos nestas páginas (clique para ver)
Desde há muitos anos com uma presença sempre forte no Salão de Milão, na EICMA 2019 a CF Moto apresentou uma nova gama CL-X muito interessante, com 3 motos urbanas (Adventure, Sport e Heritage), modernas de inspiração retro, com uma excelente qualidade de construção e acabamento, que quando chegarem ao mercado vão, seguramente, chamar a atenção.
Também recentemente foi dado alento ao rumor de que a CF Moto estava a desenvolver uma moto de aventura de média cilindrada, mais concretamente uma trail de 800 cc, que, sabe-se agora, terá como base a plataforma KTM 790, tendo até já sido apanhada em testes.
A CF Moto está representada em Portugal, pela Puretech, uma empresa de Leça do Balio, Matosinhos, formada por um conjunto de profissionais entusiastas, ligados há mais de 20 anos ao motociclismo nas suas diversas vertentes, profundos conhecedores do mercado português, dos motociclistas nacionais e das suas necessidades, que disponibiliza uma rede de concessionários em todo o país:
Recentemente o Andar de Moto teve oportunidade de testar duas CF Moto, nada mais nada menos que as versões de média cilindrada, a Aventureira 650MT e a Turística GT650, das quais em breve lhe vamos contar todos os pormenores.
Para já, podemos adiantar que um primeiro contacto deixou-nos agradavelmente surpreendidos, precisamente pela estética (que foi assinada pela Kiska Design, empresa do grupo KTM), pela qualidade de construção e pelo desempenho dinâmico, revelando-se ambos os modelos adequados, sobretudo, a condutores menos experientes, para uma utilização polivalente, urbana, diária, ou de viagem, mesmo com passageiro, já que primam pelo conforto e pela facilidade de condução, inspirando muita confiança.
Partilham o mesmo motor bicilíndrico paralelo de 650cc, refrigerado por líquido, nitidamente inspirado no da Kawasaki ER-6, que prima pela suavidade de funcionamento e, apoiado por um sistema de alimentação da Bosch, debita uns saudáveis 71cv, facto que contribui fortemente para uma condução descontraída e uma elevada facilidade de manobra, com uma nota de escape muito interessante.
A caixa de velocidades tem um accionamento bastante suave e os travões, assinados pela espanhola J.Juan, cumprem muito bem a sua missão, assistidos por um ABS da Continental. A suspensão, está a cargo de material KYB, e afinada sobretudo para conforto, mantém-se bastante estável em curva e sobre travagem, apesar de não digerir facilmente ritmos mais intensos.
Iluminação integral em LED, painel de instrumentos completamente digital, ecrã pára-brisas regulável em altura e tomada USB são alguns dos destaques que, além de emprestarem um toque de modernidade contribuem para um excelente conforto a bordo, complementado por uma boa ergonomia. Mas mais pormenores ficam para mais tarde. Fique atento.
Não podemos é deixar de falar dos seus preços, ou preço, já que ambos os modelos têm um P.V.P. Recomendado de 6.990 €, acrescido de despesas de legalização e transporte. Um valor que, bem vistas as coisas, apesar de simpático, já não é propriamente um negócio da China.
Fonte: Andar de Moto/Portugal.
Para já, podemos adiantar que um primeiro contacto deixou-nos agradavelmente surpreendidos, precisamente pela estética (que foi assinada pela Kiska Design, empresa do grupo KTM), pela qualidade de construção e pelo desempenho dinâmico, revelando-se ambos os modelos adequados, sobretudo, a condutores menos experientes, para uma utilização polivalente, urbana, diária, ou de viagem, mesmo com passageiro, já que primam pelo conforto e pela facilidade de condução, inspirando muita confiança.
Partilham o mesmo motor bicilíndrico paralelo de 650cc, refrigerado por líquido, nitidamente inspirado no da Kawasaki ER-6, que prima pela suavidade de funcionamento e, apoiado por um sistema de alimentação da Bosch, debita uns saudáveis 71cv, facto que contribui fortemente para uma condução descontraída e uma elevada facilidade de manobra, com uma nota de escape muito interessante.
A caixa de velocidades tem um accionamento bastante suave e os travões, assinados pela espanhola J.Juan, cumprem muito bem a sua missão, assistidos por um ABS da Continental. A suspensão, está a cargo de material KYB, e afinada sobretudo para conforto, mantém-se bastante estável em curva e sobre travagem, apesar de não digerir facilmente ritmos mais intensos.
Iluminação integral em LED, painel de instrumentos completamente digital, ecrã pára-brisas regulável em altura e tomada USB são alguns dos destaques que, além de emprestarem um toque de modernidade contribuem para um excelente conforto a bordo, complementado por uma boa ergonomia. Mas mais pormenores ficam para mais tarde. Fique atento.
Não podemos é deixar de falar dos seus preços, ou preço, já que ambos os modelos têm um P.V.P. Recomendado de 6.990 €, acrescido de despesas de legalização e transporte. Um valor que, bem vistas as coisas, apesar de simpático, já não é propriamente um negócio da China.
Fonte: Andar de Moto/Portugal.
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