sábado, 27 de maio de 2017

Taxa de desemprego é recorde

A taxa de desemprego atingiu patamar recorde em 25 Unidades da Federação no primeiro trimestre de 2017, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad Continua), cuja série histórica foi iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As únicas exceções foram Rondônia (8,0%) e tocantins (12,6%), que tinham registrado taxas mais altas em 2016.

A taxa mais elevada do primeiro trimestre foi verificado na Bahia, onde alcançou 18,6%. No entanto, houve forte deterioração também em estados de peso, como São Paulo (14,2%) e Rio de Janeiro (14,5%).

"No Rio, isso pode ser resultado de finalização das obras que ocorreram para as Olimpíadas, e o Estado está passando por uma situação complicada", lembrou Cimar Azevedo, coordenador de Trabalho e Rendimento referindo-se à crise fiscal. "A gente não pode ser ingênuo de acreditar que ia acontecer tudo o que está acontecendo no Rio e não ia ter reflexo no mercado de trabalho", completou. A taxa de desemprego no Rio teve aumento de 45% em relação ao primeiro trimestre de 2016. Em São Paulo, o avanço foi de 18,3%.

A população ocupada encolheu em todas as grandes regiões no período de um ano, enquanto o total de desempregado cresceu. O nível da ocupação - que representa a proporção de idade de trabalho - foi estimado em 53,1% no primeiro trimestre de 2017 para o Brasil, queda de 1,7 ponto porcentual frente ao primeiro trimestre de 2016.

SAIBA

  • Entre os 14,2 milhões de desempregado no País no primeiro trimestre de 2017, 2,9 milhões buscam trabalho há mais de dois anos.
  • O percentual de desempregados à procura de emprego há mais de dois anos cresceu para 20,4%.
  • O contingente de desocupados que buscavam trabalho há pelo menos um ano ficou em 5,4 milhões de pessoa.
Fonte: A Gazeta de Rondônia.


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