sexta-feira, 29 de maio de 2015

UM PAÍS EM QUE AS VÍTIMAS É QUE SÃO EXCLUÍDAS

Até alguns anos passados um aluno que cometesse uma falta grave - a "falta grave" daquele tempo nem seria considerada como tal nos dias atuais - seria excluído da escola e nenhuma outra pública o aceitaria pelo prazo de dois anos. Atualmente, o que seria uma falta muito grave, é de fato comum nas escolas, não sendo novidade ocorrências como escampar o professor na sala de aula ou usar drogas nos corredores do colégio, matar um colega ou um professor ou, ainda, estuprar alguém. Isso, pelo visto, nem é considerado falta grave atualmente.

Um exemplo claro foi a notícia de que a solução encontrada pela Seduc paulita, que transferiu para outros colégios da rede pública cada um dos três alunos que estupraram uma colega de 12 anos dentro do banheiro da escola. Ao invés de uma punição dura e exemplar simplesmente espalharam o problema infectando outras comunidades escolares porque os beneficiários da punição estão livres para  outros crimes como o anterior sabendo que há muitas escolas para irem infectar.

Foi uma solução típica do atual sistema brasileiro em que o autor do crime, sob o "guarda-chuva" do ECA e da covardia daqueles que têm o dever de zelar pela legislação em defesa do cidadão, acaba beneficiando em sua vítima que se dane. Aqui em Rondônia uma ONG ou seja lá o que for, conseguiu que criminosos internos do sistema prisional recebam tratamento psicológico, ajuda de uma seita que usa chás alucinógenos e outros benefícios mais supostamente para que aquelas pessoas, autoras de crimes os mais diversos, ganham condições de reintegração na sociedade.

O Brasil é um país em que  um indivíduo, com 16 anos e mais de uma centena de crimes nas costas  matou um médico no Rio de Janeiro, durante um assalto, mas mesmo assim recebeu uma espécie de elogios por um veículo de comunicação carioca, alegando que o criminoso é apenas uma "vítima social".

Neste país, "ativistas" dos direitos humanos se mobilizam para defender os que cometem crimes, muitos deles hediondos, mas os mesmos "ativistas" não são vistos para consolar a família cujo pai tenha sido assassinado ou cuja filha ou mulher tenha sido violentada por aqueles que são beneficiados por tais movimentos.

Com legislação cada dia mais protecionistas com os que cometem crimes, neste país em realidade a ideia que se passa a qualquer um é que as vitimas é que são culpadas. Repete-se no caso a estória daquele famoso "pistoleiro" num texto pasquinesco que se justifica assim de tantos assassinatos: "Eu não tenho culpa, doutor, se o indigitado estava no caminho da bala".

Somos, sem dúvida, um país onde a inversão de valores é uma constante: vítima é condenada e o criminoso tratado com carinho -- pela lei e pelos "ativistas" dos direitos humanos. Considere-se dito!

Fonte: EDITORIAL -  Jornal Alto Madeira

COMENTÁRIO DO BLOG: Um país que não protege os seus cidadãos de pessoas inescrupulosas e sem a minima dignidade humana, se escondendo e usando uma defesa nefasta como a exclusão social é no mínimo um país digno de ser levado a desgraça.   Grupos de direitos humanos que não pensa na vítima que é uma vítima também da incapacidade de um governo em organizar o país,  e sim procurando proteger aquele "bandido" que merecia ser punido com todos os rigores, estes grupos teriam que ser banidos da sociedade. Ou então que cada um dos integrantes destes nefastos grupos de direitos humanos providenciasse à adoção destes "bandidos", ou seja, leve para sua casa?





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